quarta-feira, 23 de abril de 2025

Brasil está pronto para o reconhecimento facial? Parte 2

O artigo “Funcionário coletou biometria de 80 clientes da Claro para empréstimo falso” (https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2025/04/23/operacao-fakemetria-biometria-rosto-clientes.htm, acessado em 23/04/2025) revelou mais um caso em que o reconhecimento facial foi usado pelos malfeitores.

 

As falhas de segurança dos sistemas que usam fotos bidimensionais para o reconhecimento facial estão gerando perdas financeiras grandiosas para os brasileiros.

 

É preciso regulamentar urgentemente as características dos sistemas de reconhecimento facial para que um malfeitor não possa explorar as falhas de segurança para obter empréstimos falsos.

 

O reconhecimento facial precisa vir acompanhando de outros processos e procedimentos para garantir a veracidade das informações pessoais.

 

Com a divulgação do artigo, é muito provável que outros malfeitores usem dos mesmos artifícios para enganar as pessoas e executarem transações fraudulentas.

 

É mais do que evidente que todo o processo de cadastramento das fotos do reconhecimento facial deve ser feito pelo usuário usando o seu dispositivo pessoal.

 

As autoridades devem proibir o cadastramento de reconhecimento facial usando um dispositivo do fornecedor e caso isto ocorra ele deve ser responsabilizado por todos os danos causado ao consumidor.

 

Este é apenas um dos passos necessários. É preciso que os fornecedores passem por auditorias rigorosas e periódicas de segurança digital ao mesmo tempo em que eles tenham no seu quadro de funcionários engenheiros capacitados nos desafios da privacidade.

 

Quem sofrer invasão deve ser obrigado a indenizar os consumidores afetados e a pagar pesadas multas para que não adotem uma solução como reconhecimento facial como um modismo.

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