quinta-feira, 13 de setembro de 2012

PLANEJAMENTO ÁGIL - Parte 1

Os métodos tradicionais de planejamento do prazo e custo do projeto de TI estão tornando o ambiente corporativo tenso. O planejamento de desenvolvimento ágil é uma área de enorme potencial para resolver os conflitos e mal-entendidos. É normal dentro da tecnica tradicional da disciplina de gerenciamento de projetos que o cliente ou patrocinador suponha funcionalidades e facilidades da iniciativa em desenvolvimento conforme a sua visão pessoal da realidade e estabeleça expectativa particular para o prazo e custo. O exercício do planejamento responde perguntas valiosas apenas quando existe o sentido comum da visualização do resultado que será alcançado pelo trilhar do caminho proposto.

Típicamente a visão criada pelas diferentes entidades para um projeto de cinco anos é bastante dispersa. O consumo dos recursos para o desenvolvimento de longo prazo de um produto ou serviço enfrenta diversos desafios. É preciso instrumentalizar o gerenciamento do projeto para que exista em função das metas estratégicas o encaixe do tempo direcionado por um programa individual de atividades e fundamentação do exercício do poder. Os esforços que ocorrem entre os times e lideranças exigem um desenho real da estrada de forma clara e transparente. Um bom software de gestão facilita a manutenção do trem no trilho.

A realização das entregas através de reuniões integradas viabiliza a instrumentalização da realização e realimentaçao de ajuste das entregas seguintes. A aplicação localizada da vontade do negócio nestes encontros pega um foco alternado da necessídade e ajusta o plano das entregas futuras de curto prazo por segmento de atenção do alvo. O ponto de atenção fica, portanto, centralizado no pensamento estratégico do planejamento e no espírito animal empresarial de devorar a tática de execução crítica das decisões de mercado. É eliminado neste contexto o potencial de conflito das expectativas.

O planejamento dinamico das metas contra a linha do tempo permite que o patrocinador ganhe entendimento natural das necessidades e da qualidade do investimento. A organização de projetos trabalha a transição mental do nível executivo e financeiro pela atividade personalizada com o Chief Financial Officer (CFO) e time de projeto sobre a expectativa da execução do orçamento em relação ao plano real de realização. Existe sempre a explicitação do que ficou de fora. Os acionistas e investidores não tem assento nestas reuniões por isto é fundamental a formalização dinâmica da previsão do plano de investimento. Isto significa na prática que a visão do time ágil deve ser especulativa em relação à estratégia e inovadora em relação ao produto ou serviço. É muito provável que exista um nível significativo de modificação em relação ao: (i) uso dos recursos, (ii) expectativas de curto, médio e longo prazo e (iii) atividades planejadas. Em outras palavras, o desenvolvimento ágil é uma corrida mental em relação aos métodos tradicionais de planejamento de escopo, custo e prazo.

Os patrocinadores participam ativamente na comunicação com os investidores e executivos sobre a classificação atual do investimento. Os requisitos das entregas condicionados aos recursos mantêm o gerenciamento efetivo da dissonância cognitiva dos clientes. O time ágil é capaz de manter as opções abertas e avançar na interatividade com um molde incremental do projeto. A formatação interativa não significa que o custo ou necessidade final de recursos não é estabelecido ou exato. No entanto, é claro que existe um caminho prático que precisa ser trilhado para chegar lá. O time ágil capacitado consegue mitigar vários riscos e desafios e superar as barreiras naturais dos projetos com efetividade.

IMPACTO DA NUVEM NO EMPREGO - Parte 1


Com os negócios indo para a nuvem várias demandas de papeis de TI no Brasil serão eliminadas. É fato, também que novos empregos com perfis diferentes estão sendo criados com o avanço do fenômeno Cloud. É fácil perceber que a demanda por profissionais essencialmente técnicos de TI vai cair dramaticamente nos próximos sete anos. É muito provável que até 2020 a maioria das organizações confiará para a nuvem a execução e entrega dos seus processos internos. Claramente as empresas estão utilizando a nuvem classe mundial para o endereçamento das suas necessidades de gerenciamento da infraestrutura de rede, armazenamento e servidores. É muito forte e intensa a escalada na direção da virtualização das aplicações de automação dos processos de negócio.

 Em existindo continuidade desta velocidade de crescimento da penetração da nuvem, a operação das empresas usuárias de tecnologia empregará em 2020 menos de trinta por cento da massa atual de recursos humanos de TI. O resultado deste processo de mudança do mercado corporativo de TI é uma completa redefinição no perfil profissional da TI nacional. Os recursos atuais devotados para a operação da infraestrutura em 2012 vão virar recursos de negócio. A demanda por administradores de servidores e outros profissionais especializados vai cair dramaticamente com as habilidades classe mundial da nuvem. Os aspectos commoditizados do conhecimento de TI vão ter importância cada vez menor para o negócio. A diferenciação intelectual dos engenheiros e administradores formados nas boas escolas vai ter um papel cada vez maior para o negócio.

 Os papéis desempenhados pelos profissionais de TI vão mudar intensamente nos próximos anos. Com os serviços classe mundial da nuvem, o papel da operação da automação e administração de recursos de tecnologia será cada vez menor no quadro estratégico das empresas. Por outro lado, todas as organizações estão perguntando sobre como aproveitar os recursos humanos capacitados no gerenciamento do negócio. A movimentação de afastamento do “cabeça de dados” e aproximação na direção do “cabeça de tecnologia de informações” será intensa nos próximos anos. Os atuais especialistas bem formados são infelizmente uma espécie rara que será fortemente disputada pelas áreas de negócio. As pessoas que sabem como demonstrar o seu valor sem mentir ou exagerar no seu currículo vão dormir com um emprego técnico e acordar ocupando uma posição com papel de favorecimento da absorção das novas informações pelo negócio.
 
É um trabalho que exige muita versatilidade, habilidade e multiplicidade cultural. Na prática este profissional é um facilitador do aprendizado corporativo. Algumas pessoas de TI vão trabalhar em apenas uma empresa e outras em várias. O perfil demandado é uma combinação das habilidades de negócio e tecnologia. Neste novo mundo, o papel de engenheiro de negócio será exercido pelos inovadores da utilização da tecnologia com boas ideias para encontrar novos caminhos de suporte ao negócio. Existe neste contexto, a combinação do papel atual de arquiteto das informações com o do projetista de processos de negócio colaborativos. A instrumentalização da capacitação vai fazer com que a  automação dos processos e integração das soluções existentes seja exercida por um corretor de serviços e gerente das necessidades de negócio. A gestão vai ocorrer em um universo de agregação de valor que combina e integra os vários fornecedores de nuvem e serviços. Os novos tipos de emprego de TI estão, portanto, relacionados com as mudanças favorecidas pela nuvem. Este assunto é quente, mas é muito pouco comentado nos congressos e comunidades virtuais de tecnologia.