quarta-feira, 25 de junho de 2025

Ineficiências

 

Ineficiências

 

A pesquisa realizada pela Marsh (IA: Bancos esperam mais ataques cibernéticos Brasil lidera em casos na América Latina e novas ferramentas de inteligência artificial oferecem riscos adicionais, https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2025/06/ia-bancos-esperam-mais-ataques-ciberneticos.shtml, acessado em 25/06/2025) revelou que em 2024, o Brasil registrou o maior número de ataques cibernéticos da américa latina.

 

O detalhamento da pesquisa revelou que o custo médio de uma violação de dados no setor financeiro é de 6 milhões de dólares e a principal causa do sucesso dos invasores foi o acesso aos malwares pelos funcionários.

 

O elevado volume de ataques cibernéticos bem-sucedidos no Brasil é um indicador de que existem falhas graves na estratégia de segurança digital nacional.

 

O fator humano nas invasões bem-sucedidas é desprezado em diversas inciativas de segurança. O foco na compra de tecnologia não está gerando resultados positivos para as empresas.

 

É preciso incorporar urgentemente no processo de recrutamento e seleção da mão de obra avaliações sobre a capacidade do profissional de perceber que está sofrendo uma tentativa de golpe e entrar em modo de segurança.

 

Pessoas que são facilmente enganadas pelos golpistas não podem ser contratadas, pois elas geram enormes buracos na estratégia de segurança cibernética.

 

É preciso treinar os funcionários regularmente para que eles tenham conhecimento das artimanhas utilizadas pelos golpistas e identifiquem rapidamente um ataque.

 

O custo financeiro e de reputação de uma invasão digital já é bastante elevado e vem crescendo ano após ano. Corporações solidas estão perdendo milhões (em alguns casos bilhões) de dólares por causa das invasões.

 

A inteligência artificial já está sendo utilizada pelos malfeitores para invadir os sistemas corporativos, no entanto, ela pouco ou nada está sendo utilizada pelas empresas para identificar e bloquear os ataques.

terça-feira, 17 de junho de 2025

Era dos golpes

 O artigo “Deepfakes viraram a nova realidade do crime digital” (https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ronaldolemos/2025/06/deepfakes-viraram-a-nova-realidade-do-crime-digital.shtml?utm_source=sharenativo&utm_medium=social&utm_campaign=sharenativo, acessado em 17/06/2025) revelou como funcionam os golpes que exploram as fragilidades da identificação nas empresas e governos.

 

Caso 1:

 

No ano passado um funcionário da Arup recebeu um e-mail do diretor financeiro solicitando uma transferência urgente. Foi feita uma chamada de vídeo com o diretor e executivos da empresa e o funcionário transferiu US$ 25 milhões. O e-mail era falso e os participantes da chamada de vídeo eram deepfakes.

 

Caso 2:

 

Um grupo de malfeitores capturava as fotos de pessoas nas redes sociais e usava a inteligência artificial para “criar” rostos tridimensionais e abrir contas bancárias e solicitar empréstimos. Aproximadamente R$ 50 milhões foram roubados.

 

Caso 3:

 

Grupo Jorge Batista, foi atacado e os dados foram sequestrados e as operações paralisadas (Hackers dão prazo final: prejuízo do Grupo Jorge Batista já passa dos R$ 400 milhões, https://lupa1.com.br/blogs/ponto-de-ruptura/hackers-dao-prazo-final-prejuizo-do-grupo-jorge-batista-ja-passa-dos-r-400-milhoes-58040.html).

 

Caso 4:

 

Um ataque custará aproximadamente 300 milhões de libras para a Marks & Spencer em perda de lucro operacional e a interrupção de serviços (Ataque hacker milionário deve impactar varejista britânica até julho, https://www.uol.com.br/tilt/noticias/reuters/2025/05/21/efeitos-de-ataque-hacker-de-us400-mi-contra-varejista-britanica-ms-continuarao-ate-julho.htm).

Em 2024 foram realizadas mais de 4.500 tentativas de golpes por hora no Brasil (4.500 golpes por hora: a fraude que Anatel e teles não conseguem frear, https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2025/06/14/golpistas-chamadas-telefonicas.htm).

 

A digitalização da sociedade trouxe como colateral o golpismo, a fraude, o roubo. Na maioria dos casos, o fator humano foi desconsiderado pela organização de segurança digital.

 

É muito comum encontrar casos em que as falhas humanas na identificação do seu interlocutor abriram as portas para os malfeitores.

 

Não adianta investir milhões em soluções de segurança digital e pouco ou nada em treinamento dos funcionários. Nos últimos anos os valores subtraídos ilegalmente das empresas cresceram exponencialmente.

 

Os mecanismos de prevenção como os seguros estão ficando cada vez mais caros por causa da taxa de sucesso dos ataques realizados pelos malfeitores.

 

É preciso olhar com urgência para o fator humano e estancar as perdas, pois elas já estão impactando a macroeconomia de diversos países.

terça-feira, 10 de junho de 2025

Forma x conteúdo

O artigo “Influenciadores digitais transformaram o superficial em modelo de sucesso” (https://www1.folha.uol.com.br/colunas/michael-franca/2025/06/influenciadores-digitais-transformaram-o-superficial-em-modelo-de-sucesso.shtml?utm_source=sharenativo&utm_medium=social&utm_campaign=sharenativo, acessado em 10/06/2025) revelou a pobreza do conteúdo no Brasil.

 

Não é uma novidade, pois faz décadas em que a forma é mais valorizada que o conteúdo no Brasil. É muito comum encontramos casos em que um conteúdo pobre bem formatado foi mais bem avaliado que um conteúdo rico formatado precariamente.

 

Na era do conhecimento, a inteligência artificial é uma ameaça grave para os produtores de conteúdos pobres, pois ela é capa de criar uma excelente formatação para o conteúdo rico.

 

A pobreza do conteúdo no Brasil, gerou diversos colaterais negativos. Um dos piores é a sensação de falta de segurança nas maiores cidades brasileiras.

 

O governo que tanto reclama da falta de dinheiro, gasta bilhões de reais por causa da falta de segurança presencial e virtual no Brasil. A avenida Paulista é um bom exemplo sobre como o dinheiro está sendo gasto para aumentar a segurança.

 

Diversos prédios são protegidos por seguranças particulares e as esquinas estão lotadas de policiais. Tudo isto é um gasto de dinheiro que nada agrega a produtividade das empresas situadas na avenida.

 

Os condomínios residenciais estão investindo pesadamente em segurança e mesmo assim eles estão sendo atacados pelos malfeitores.

 

Recentemente eu fui informado de uma nova estratégia de ataque aos condôminos. Uma pessoa bem-vestida fica do lado de fora do condomínio aguardando um morador. Quando ela encontra um morador que vai entrar no edifício, ela se identifica como novo morador e começa a conversar para que a portaria acredite que ela está junto do morador.

 

Ao chegar no andar do morador, o malfeitor mostra que está armado e faz “a limpa” no apartamento e morador. E depois de trancar o morador em local sem comunicação, o malfeitor sai tranquilamente pela porta da frente.

 

Todo o investimento feito em segurança pelo condomínio não surtiu efeito, porque o fator humano foi desconsiderado na equação da produtividade da segurança.

 

Na era do conhecimento, o sucesso das iniciativas de segurança passa por pessoas atentas aos estratagemas usados pela bandidagem.

 

A produtividade dos fatores de produção passa obrigatoriamente pelo conhecimento e informação. Pessoas bem informadas reconhecem as tentativas de ataques e criam situações de instabilidade aos malfeitores.

quarta-feira, 4 de junho de 2025

Marco civil de internet e Supremo Tribunal Federal (STF)

Foi revelado que o plenário do STF vai analisar se as mídias sociais devem responder pelo conteúdo publicado pelos usuários. Fonte: STF retoma nesta semana julgamento sobre responsabilidades das redes sociais, https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/06/02/stf-retoma-nesta-semana-julgamento-sobre-responsabilidades-das-redes-sociais.ghtml, acessado em 04/06/2025.

 

Quem responde pelo conteúdo de um e-mail? É o remetente ou o provedor de internet? Quem responde pelo conteúdo de uma correspondência? É o remetente ou o correio? Quem responde pelo conteúdo de uma ligação telefônica? É o usuário ou a operadora de telefonia?

 

Em todos os casos citados, a justiça brasileira entende que quem responde pelo conteúdo é o usuário. É de causar espécie ver o plenário do STF analisando se o caso das redes sociais é diferente dos outros casos.

 

As redes sociais desempenham o mesmo papel de entregador de conteúdo exercido pelos provedores de internet, pelo correio, pelas operadoras de telefonia.

 

Para que a justiça seja justa, é preciso que todos tenham os mesmo direitos e deveres. Se o STF entende que as mídias sociais devem responder pelo conteúdo publicado pelos usuários, então os provedores de internet devem responder pelos e-mails, o correio deve responder pelas correspondências e as operadoras de telefonia devem responder pelas conversas telefônicas.

 

É obvio que tal entendimento inviabiliza as comunicações no Brasil. Creio que o plenário do STF deveria julgar casos bastante antigos como a constitucionalidade do confisco do dinheiro do plano Collor antes de gastar tempo e dinheiro do contribuinte em casos desprovidos de consistência logica.

quinta-feira, 29 de maio de 2025

Não é só no Brasil

Ataque hacker milionário deve impactar varejista britânica até julho (https://www.uol.com.br/tilt/noticias/reuters/2025/05/21/efeitos-de-ataque-hacker-de-us400-mi-contra-varejista-britanica-ms-continuarao-ate-julho.htm, acessado em 29/05/2025).

 

 

Hackers dão prazo final: prejuízo do Grupo Jorge Batista já passa dos R$ 400 milhões (https://lupa1.com.br/blogs/ponto-de-ruptura/hackers-dao-prazo-final-prejuizo-do-grupo-jorge-batista-ja-passa-dos-r-400-milhoes-58040.html).

 

Os dois artigos revelam que mudou de patamar o valor das perdas causadas por falhas de segurança digital.

 

É preciso olhar com urgência as questões relacionadas com a segurança digital antes que os malfeitores mudem por completo o perfil competitivo dos mercados.

 

Muita gente insiste em resolver as falhas de segurança digital contratando mais tecnologias, no entanto, muito pouco tem sido feito em relação as falhas humanas que estão comprometendo o desempenho das empresas.

 

Nas postagens anteriores eu insisti na questão do reconhecimento facial, pois é muito fácil burlar um sistema que trabalha com baixa resolução.

 

O blog conhece vários casos em que o malfeitor fingiu ser o presidente da empresa e solicitou a troca da sua senha para a central de serviços.

 

Os analistas que não conhecem a voz do presidente, acreditaram na narrativa e entregaram uma senha válida para o malfeitor.

 

O atacante, uso a senha para roubar informações dos clientes cadastrados e gerou um grande prejuízo tanto na dimensão financeira, quanto na dimensão da reputação.

 

A inteligência artificial permite que os malfeitores possam fingir ser presidentes, diretores, analistas etc. e com isto conquistar acesso as informações mais valiosas das corporações.

É preciso investir urgentemente na capacitação dos funcionários para evitar os casos citados na abertura da postagem. Estamos chegando perigosamente na casa do bilhão de perdas por falhas de segurança.  

terça-feira, 20 de maio de 2025

O Brasil está pronto para o reconhecimento facial? – Parte 4

O artigo “Biometria da Dataprev para aposentados não tem dados verificados e é alvo de fraudes” (https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/05/biometria-da-dataprev-para-aposentados-nao-tem-dados-verificados-e-e-alvo-de-fraudes.shtml?utm_source=sharenativo&utm_medium=social&utm_campaign=sharenativo, acessado em 19/05/2025) revelou o nível de fragilidade dos sistemas públicos no Brasil.

 

Para o sistema de reconhecimento facial funcionar para uma ampla gama de dispositivos no Brasil, é preciso configurar ele para uma resolução muito baixa, ou seja, existe um grau de imprecisão bastante elevado no reconhecimento de um rosto.

 

O motivo desta configuração é que as fotos tiradas nos celulares mais populares têm baixa resolução. Os malfeitores que conseguiram acesso as contas da plataforma Gov.br explorando a característica “pixels” maiores da configuração e usaram fotos embaçadas para alcançar o seu objetivo.

 

As fragilidades do sistema de reconhecimento facial são facilmente percebidas por aqueles que pensam alguns segundos sobre como configurar o sistema para que ele aceite fotos de alta e baixa resolução. Os malfeitores não são burros. Eles fazem a análise analítica dos fatos e informações para estabelecer um estratagema de ataque.

 

Após ganhar acesso a conta da sua vítima, o malfeitor pode criar   uma assinatura digital “falsa” para comprar bens e serviços, para contrair empréstimos etc.

 

A vítima que foi atacada pela exploração de uma vulnerabilidade de configuração do sistema de reconhecimento facial ganha um ônus enorme, pois ele não tem nada para provar que ele não foi o autor e que o problema foi gerado por uma terceira parte.

 

A falha do gerenciamento da segurança da plataforma, criou um sistema de responsabilidade em que a vítima é prejudicada duplamente.

 

As perdas causadas por este tipo de falha poderão superar a casa do bilhão de reais, ou seja, o processo de validação das transações não pode ser inconsistente.

quarta-feira, 14 de maio de 2025

O Brasil está pronto para o reconhecimento facial – Parte 3

O artigo “PF faz operação contra fraude em contas Gov.br em que criminosos simulavam traços faciais” (https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/05/pf-faz-operacao-contra-fraude-em-contas-govbr-em-que-criminosos-simulavam-tracos-faciais.shtml?utm_source=sharenativo&utm_medium=social&utm_campaign=sharenativo, acessado em 13/05/2025) revelou mais uma vulnerabilidade das soluções de reconhecimento facial no Brasil.

 

Um malfeitor que consegue acesso a uma conta da plataforma Gov.br explorando as fragilidades do sistema, é capaz de criar uma assinatura digital “falsa”.

 

A assinatura digital “falsa”, pode ser utilizada para assinar contratos, para comprar bens e serviços, para contrair empréstimos etc.

 

Ou em outras palavras, a vítima que foi atacada pela exploração das vulnerabilidades do sistema de reconhecimento facial da plataforma do governo federal, vai ganhar uma enorme dor de cabeça, pois não é possível diferenciar transações legitimas realizadas por ela e as transações ilegítimas feitas pelo malfeitor.

 

É um caso de enorme gravidade, pois o gerenciamento da segurança digital da plataforma está falhando gravemente na eliminação das vulnerabilidades e fragilidades do acesso via reconhecimento facial.

 

A pergunta que não quer calar neste momento, é quem vai pagar pelo prejuízo das vítimas uma vez que elas cumpriram todas as exigências de segurança?

 

É fácil perceber que é preciso usar uma tecnologia muita mais potente para impedir o acesso as contas da plataforma Gov.br pelos malfeitores.

 

Entendo que esta é uma missão para profissionais extremamente qualificados. Já passou da hora do governo brasileiro consultar os universitários.

 

As perdas poderão ser bilionárias em um curto prazo se não existirem protocolos robustos para o uso do reconhecimento fácil como chave de acesso ou de validação.

Se o gerenciamento não consegue eliminar as vulnerabilidades de forma proativa, então a melhor alternativa é validar as transações presencialmente.

quarta-feira, 30 de abril de 2025

Realidade do trabalho remoto nos Estados Unidos

Foi revelado pela empresa Flex Index que apenas 3% das empresas de tecnologia com mais de 25 mil funcionários adotam o modelo de cinco dias presenciais, que 75% adotam o modelo híbrido estruturado e 23% adotam o modelo flexível. Fonte: Fim de trabalho remoto na Amazon vai na contramão de maioria das big Techs, https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/09/fim-de-trabalho-remoto-na-amazon-vai-na-contramao-de-maioria-das-big-techs.shtml, acessado em 30/04/2025.

 

Foi revelado que a Jane Fraser (presidente do Citigroup), permite que os funcionários trabalhem no modelo remoto por dois dias durante a semana. Fonte: Citi resiste à tendência de retorno ao escritório e adota trabalho híbrido, https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/02/citi-resiste-a-tendencia-de-retorno-ao-escritorio-e-adota-trabalho-hibrido.shtml.

 

A pesquisa Global Survey of Working Arrangements conduzida pelo Steven J. Davis e Nicholas Bloom (membros seniores do Instituto de Pesquisa de Política Econômica de Stanford) e outros economistas revelou que os americanos trabalham em casa cerca de 1,6 dias por semana.

 

Os artigos e a pesquisa confirmam as postagens do blog que afirmaram que o trabalho remoto não é para todos os funcionários e nem é para todas as empresas, mas é uma tendencia que veio para ficar.

 

Os preços dos imóveis no centro das maiores cidades dos Estados Unidos aumentaram cerca de 13% desde 2019, e os preços dos imóveis localizados nas regiões mais distantes aumentaram entre 30% e 50% no mesmo período.

 

É fácil perceber que os mais novos estão sendo prejudicados, pois não podem desenvolver relacionamentos sólidos e aprender com os mais experientes no trabalho remoto, ou seja, para eles o trabalho presencial é melhor.

 

Na pesquisa do Bloom e coautores foi descoberto que a adoção do trabalho remoto está diretamente relacionada com o nível de confiança dos executivos nos seus funcionários.

 

Os economistas da universidade Stanford revelaram que os Estados unidos experimentaram com a adoção do trabalho remoto um aumento expressivo na produtividade dos trabalhadores nos últimos anos.

quarta-feira, 23 de abril de 2025

Brasil está pronto para o reconhecimento facial? Parte 2

O artigo “Funcionário coletou biometria de 80 clientes da Claro para empréstimo falso” (https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2025/04/23/operacao-fakemetria-biometria-rosto-clientes.htm, acessado em 23/04/2025) revelou mais um caso em que o reconhecimento facial foi usado pelos malfeitores.

 

As falhas de segurança dos sistemas que usam fotos bidimensionais para o reconhecimento facial estão gerando perdas financeiras grandiosas para os brasileiros.

 

É preciso regulamentar urgentemente as características dos sistemas de reconhecimento facial para que um malfeitor não possa explorar as falhas de segurança para obter empréstimos falsos.

 

O reconhecimento facial precisa vir acompanhando de outros processos e procedimentos para garantir a veracidade das informações pessoais.

 

Com a divulgação do artigo, é muito provável que outros malfeitores usem dos mesmos artifícios para enganar as pessoas e executarem transações fraudulentas.

 

É mais do que evidente que todo o processo de cadastramento das fotos do reconhecimento facial deve ser feito pelo usuário usando o seu dispositivo pessoal.

 

As autoridades devem proibir o cadastramento de reconhecimento facial usando um dispositivo do fornecedor e caso isto ocorra ele deve ser responsabilizado por todos os danos causado ao consumidor.

 

Este é apenas um dos passos necessários. É preciso que os fornecedores passem por auditorias rigorosas e periódicas de segurança digital ao mesmo tempo em que eles tenham no seu quadro de funcionários engenheiros capacitados nos desafios da privacidade.

 

Quem sofrer invasão deve ser obrigado a indenizar os consumidores afetados e a pagar pesadas multas para que não adotem uma solução como reconhecimento facial como um modismo.

quarta-feira, 16 de abril de 2025

Brasil está pronto para o reconhecimento facial?

O uso do reconhecimento facial está crescendo com enorme velocidade no Brasil. Bancos, condomínios, prédios comerciais, arenas, shoppings etc. Estão usando o reconhecimento facial para liberar o acesso das pessoas.

 

As denúncias de vazamento de dados são frequentes no Brasil. O grave problema do vazamento de dados é que uma vez ocorrido ele não pode ser desfeito. No caso de vazamento de usuário e senha existe a alternativa de mudar a senha. No caso de vazamento das informações do reconhecimento facial de uma pessoa a mudança é muito mais difícil.

 

Recentemente tivemos o caso citado no artigo “Reconhecimento facial de SP confunde idoso com estuprador foragido” (https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2025/04/13/reconhecimento-facial-de-sp-confunde-idoso-com-estuprador-foragido.htm, acessado em 16/04/2025).

 

É situação bastante grave de falso positivo que impactou negativamente e fortemente o dia do Francisco Ferreira da Silva e dos seus familiares.

 

Prender um inocente é algo inadmissível em todas as sociedades modernas. Prender por falha na identificação é pior ainda. É muito fácil perceber que a solução de reconhecimento facial em uso não está madura o suficiente para ser usada de forma isolada.

 

Em vários condomínios, o reconhecimento facial é feito com base em uma ou mais fotos simples. O malfeitor que capturar uma foto do morador em uma rede social vai poder entrar no prédio. E na maioria dos casos, os moradores não são alertados sobre a vulnerabilidade existente.

 

O projeto de reconhecimento facial foi aprovado apenas olhando o custo. Em nenhum momento é dito com transparência as forças e fraquezas da solução proposta.

 

O cenário nacional não é nada animador em termos de segurança digital. Existem casos diários de vazamentos de todos os tipos e espécies.

 

Praticamente inexistem preocupações em diversos setores da sociedade brasileira em relação à proteção das informações sensíveis.

 

Contas bancárias são abertas sem a autorização e solicitação do principal interessado e o mesmo acontece com cartões de crédito, serviços de telefonia etc.

 

Seria muito positivo que as autoridades refletissem sobre o que está acontecendo para criar legislações robustas sobre o reconhecimento facial.

 

 

quarta-feira, 9 de abril de 2025

Inteligência Artificial versus recém-formados

Diversas empresas de vários setores da economia estão reavaliando a sua necessidade de recrutar analistas juniores nos próximos anos, pois, por exemplo, é comum a situação em que um escritório de advocacia tem que convencer os seus clientes a pagar pelo tempo dos advogados juniores.

 

Os clientes, entendem que a inteligência artificial é capaz de fazer o trabalho realizado pelos advogados juniores por um preço muito menor, pois os recém-formados não querem usar as ferramentas inteligentes porque acreditam que a IA vai reduzir as suas horas faturáveis.

 

Este cenário, não é exclusivo para os escritórios de advocacia, os bancos, as corretoras, os hospitais, os escritórios de projetos e de engenharia etc. estão enfrentando o dilema entre escutar e atender a necessidade e desejo dos seus clientes ou perder o ciclo evolutivo dos profissionais juniores.

 

Para alcançar a excelência em uma profissão é preciso superar diversos desafios, enfrentar a complexidade do conhecimento e estabelecer uma rede solida de conexões.

 

No instante em que os juniores viram opcionais para as empresas e eles ficam distantes das tarefas diárias realizadas pelos especialistas, existe o rompimento do ciclo evolutivo dos recém-formados.

 

Existem diversos casos em que o uso de robôs inteligentes nas cirurgias reduziu a quantidade de contratações de cirurgiões juniores.

 

As empresas estão enxergando as soluções inteligentes como uma corrida por ganhos de produtividade, pois basta uma organização de um setor da economia adotar a IA que todo o mercado é impactado.

 

Isto pode significar no médio e longo prazo a paralização da contratação de profissionais juniores, pois um grupo pequeno de gerentes seniores experientes é capaz de gerenciar vários agentes inteligentes para executar a maioria das tarefas diárias da empresa.

 

Se este cenário virar realidade é preciso mudar radicalmente o sistema de ensino para que os recém-formados adquiram um nível de experiência profissional adequado para que eles disputem as posições menos automatizáveis das empresas.

 

Uma alternativa é o ensino oferecer a opção para o recém-formado de ser aprendiz de um mentor bastante experiente. O problema desta opção é o preconceito contra o cabelo branco existente na sociedade brasileira.

terça-feira, 25 de março de 2025

70% das empresas consideram essencial o pensamento analítico

O estudo “The Future of Jobs Report 2025” (https://www.weforum.org/publications/the-future-of-jobs-report-2025/in-full/3-skills-outlook/, acessado em 25/03/2025) revelou que a habilidade de pensamento analítico é considerada essencial para a maioria das empresas.

 

Em diversos momentos, o blog defendeu a necessidade da habilidade da análise analítica dos dados e fatos no atual mundo dos negócios.

 

Algumas pessoas nascem com a habilidade de pensamento analítico e outros precisam desenvolver tal capacidade durante a sua carreira profissional.

 

Nós nos deparamos com a falta de pensamento analítico em diversas empresas de todos os setores da sociedade brasileira. Vou usar um exemplo trivial que acontece em diversos formatos em várias empresas de grande porte no Brasil.

 

Estamos chegando ao momento da vacinação da gripe no Brasil e vários laboratórios particulares estão oferecendo a vacina para os brasileiros.

 

O laboratório maior e de melhor reputação nacional está oferecendo a vacina 60 mais no seu portal de atendimento. Lá é possível agendar a vacinação em casa.

 

Existem vários canais de comunicação para que as pessoas acima de 60 anos contratem a vacina para o caso próprio ou para os seus familiares.

 

No portal de internet o preço da vacina é de R$ 200 e é possível agendar a sua aplicação na residência do cidadão sênior. Em momento algum existe informação sobre se a vacina está disponível.

 

No canal do WhatsApp, o robô informa que o preço da vacina é de R$ 300 e é possível agendar a aplicação na residência da pessoa. Em momento algum existe informação sobre se a vacina está disponível.

 

Como já sou calejado nestes desencontros de informações, eu liguei via telefone para a central de atendimento do laboratório e lá fui informado que a vacina 60 mais não está disponível e não existe previsão para a sua disponibilização.

 

A atendente ofereceu a vacina tetravalente e disse que a sua aplicação nos dias uteis é das 7:00 às 17:45. Fui pessoalmente a uma unidade do laboratório para ter certeza sobre a disponibilidade da vacina 60 mais e do horário da aplicação.

 

A atendente informou que apenas a vacina tetravalente está disponível e o horário de aplicação nos dias uteis é no período da manhã.

 

Cada um dos canais de comunicação com o cliente ofereceu informações diferentes, ou seja, nenhum deles é confiável.

 

Qualquer um com uma boa capacidade de análise analítica sabe que é inútil oferecer algo que não está disponível e mais inútil ainda é divulgar dois preços diferentes para o mesmo produto. É pedir para arrumar confusão com os órgãos de defesa do consumidor.

 

Todo o investimento feito na divulgação da vacina da gripe mais de 60 anos, foi jogado no lixo por causa das informações conflitantes e desconectadas.

 

No universo da central de serviços de Tecnologia de Informações, nós encontramos o problema da falta de pensamento analítico sempre que os atendentes priorizam o atendimento para o equipamento do filho do presidente e deixam um usuário de uma atividade essencial do negócio esperando pela solução de um problema que causa milhões de reais de prejuízo para a empresa.

 

Empresas com tal conduta não sobreviverão à concorrência de organizações que tomam decisões racionais para a resolução dos seus problemas.

 

 

sexta-feira, 14 de março de 2025

“Tadinho” dos números e fatos do home office

Números são fatos e fatos sem números não são fatos. Fatos sem números são apenas tolices. Ganhos de produtividade representam uma redução dos custos de uma empresa, logo, eles são uma economia.

 

“Workforce growth in companies offering remote and hybrid work arrangements has outpaced that of in-person firms. When accounting for industry-specific effects, remote and hybrid companies have grown twice as fast as their in-person counterparts” (https://www.reveliolabs.com/news/business/remote-companies-grow-twice-as-fast/, acesado em 14/03/2025).

 

O estudo da “Revelio Labs” é muito claro com os fatos e números, as empresas que trabalham com o modelo de home office e trabalho híbrido estão crescendo com o dobro da velocidade das empresas que adotam o trabalho presencial.

 

Vamos olhar para o caso da Embraer citado pelo famoso bloguista. O ano de 2024 onde a empresa trabalhou no modelo de home office registrou o maior faturamento da história da empresa (R$ 35,4 bilhões, ou seja, alta de 36% na comparação com 2023).

 

Não entro no mérito das motivações da mudança, mas os números estão gritando.

 

O estudo realizado pela Pittsburgh, Baylor e Hong Kong revelou que as empresas S&P500 estão tendo uma enorme fuga de talentos, pois os melhores profissionais estão indo embora quando são obrigados a voltar para o modelo 100% presencial (Return-to-Office Mandates and Brain Drain, https://cdn.arstechnica.net/wp-content/uploads/2024/12/5031481.pdf).

 

As empresas como Amazon ou Dell que estão comprometidas com o modelo presencial de cinco dias no escritório estão enfrentando o problema de preencher as vagas no dobro do tempo das empresas mais flexíveis em relação ao trabalho remoto.

 

Recentemente o cofundador do Google Sergey Brin disse que funcionários que trabalham menos de 60 horas por semana são improdutivos.

 

Não é difícil perceber que o home office não é para todo mundo. O baile que a China está dando em relação à inteligência artificial da empresa Google mostra claramente que gestores despreparados para o mundo de 2025 geram resultados piores (até o dia 10 de março de 2025 a empresa Google exigia três dias de trabalho presencial com dois dias de home office para a semana de trabalho).

 

O caso da empresa Tesla é impressionante, porque o seu fundador fala uma coisa sobre o trabalho presencial e a empresa atua na direção oposta (Remote Job Opportunities with Salaries Up to $270,000, https://www.binance.com/en/square/post/16473322839449).

 

Claramente o fundador entendeu que o home office não é para todo mundo e que é preciso contratar profissionais que saibam trabalhar com independência ao mesmo tempo em que integram as suas decisões e ações ao trabalho coletivo da empresa. O salário oferecido de 270 mil dólares é a prova cabal que o “tadinho” do home office vai muito bem entre os defensores do trabalho presencial.

 

A afirmação que empresas como Amazon não têm as características de inteligência necessárias para home office é facilmente entendida quando ela convoca a volta do trabalho presencial e o escritório não tem espaço disponível para acomodar todos os funcionários.

 

É apenas mais uma prova de que o observador dos fatos enxerga o alvo de forma bastante errática.

segunda-feira, 10 de março de 2025

Retorno do investimento em inteligência artificial

Diversas organizações estão investindo em Inteligência Artificial (IA) e não estão encontrando o retorno esperado para o investimento.

 

As ferramentas inteligentes generativas são em 2025 os aplicativos de IA mais implementados no local de trabalho, por causa das expectativas de ganhos de produtividade e da geração de experiências transformadoras para os clientes.

 

A maioria das organizações estão enfrentado o desafio de estimar e demonstrar o valor dos seus projetos de inteligência artificial ao mesmo tempo em que lutam contra a escassez de talentos, os problemas técnicos, os problemas dos dados e os problemas de alucinações da IA.

 

As dificuldades para revelar o valor agregado pela inteligência artificial são grandes obstáculos para aumentar a adoção e a taxa de sucesso dos projetos de IA.

 

O argumento que a IA é o futuro, não é bom o suficiente para as organizações, ou seja, elas precisam identificar, medir e relatar o valor agregado da adoção de uma ferramenta inteligente.

 

É preciso desenvolver uma estrutura de retorno sobre o investimento personalizada para alinhar a estratégia de adoção de uma ferramenta inteligente com os objetivos e metas da organização para que os benefícios gerados sejam identificados e tangíveis.

 

É preciso medir o retorno do investimento tanto para justificar os custos da adoção de uma ferramenta inteligente (tecnologia, talento e infraestrutura), quanto para atingir os objetivos e metas da organização.

 

O retorno do investimento permite que a organização verifique se as iniciativas de IA estão gerando um valor agregado acima dos custos da sua adoção.

 

As ferramentas inteligentes geram resultados de longo prazo que são acumulados gradualmente, por exemplo, a IA no atendimento ao cliente é capaz de aprimorar a experiência do usuário pela personalização das interações, melhoria do tempo de resposta etc.

 

Estes ganhos de produtividade não aumentam o lucro no curto prazo, mas eles melhoram o nível de satisfação e o grau de fidelidade do cliente ao longo do tempo, ou seja, aumento do lucro de longo prazo.

 

Para medir o retorno do investimento em IA é preciso avaliar tanto os benefícios tangíveis, quanto os intangíveis. Os benefícios tangíveis são conhecidos como retornos concretos são mensuráveis em termos financeiros e estão relacionados com o aumento da receita, com a redução dos custos e com o aumento da produtividade.

 

Os benefícios intangíveis são conhecidos como retornos suaves, são mais difíceis de quantificar, pois eles contribuem para o relacionamento com os clientes, para a cultura organizacional e para o crescimento do empreendimento.

 

Os benefícios intangíveis podem ser tanto o aumento do envolvimento dos funcionários com as suas atividades, quanto a melhoria da experiência dos clientes, quanto o crescimento da quantidade de inovações.

 

Para dimensionar o valor e o impacto das iniciativas de IA, é preciso fazer uma avaliação multidimensional.

 

Dimensão: Retorno de investimento mensurável

 

É o dimensionamento do impacto direto e quantificável da IA, por exemplo redução de custos, crescimento do faturamento etc.

 

Dimensão: Retorno de investimento estratégico

 

Contribuição da IA para os objetivos e metas organizacionais de longo prazo (transformação digital, criação de vantagens competitivas etc.),

 

Dimensão: Retorno de investimento da capacitação

 

Avaliação da contribuição dos projetos de IA para melhorar o nível de maturidade da organização, através da melhoria das habilidades pessoais da mão de obra, das funções e papeis executados pelos colaboradores e da cultura corporativa.

quarta-feira, 5 de março de 2025

Inteligência Artificial transformando a gestão de projetos – parte 4

Os sistemas baseados no conhecimento usam o aprendizado de máquina e a linguagem natural para criar a documentação. A atualização da documentação consumia mais de trinta por cento do tempo da equipe. O impacto dos sistemas inteligentes na produtividade é muito grande (crescimento entre 30% e 45%).

 

O processamento em linguagem natural e o aprendizado de máquina são ferramentas que ajudam o gerente de projetos no desenvolvimento de um plano de projeto preciso.

 

O aprendizado de máquina é realizado após o treinamento da IA usando bases de dados com grande quantidade de informações sobre as atividades executadas nos projetos realizados. Os artefatos associados com o gerenciamento de projetos também são utilizados durante o ciclo de treinamento.

 

A IA é capaz de ajudar eficazmente o gerente em diversos momentos do gerenciamento de projetos (desenvolvimento do termo de abertura, estimativa de prazos e recursos, acompanhamento da execução do plano de comunicações e identificação e gerenciamento dos riscos).

 

A maioria das organizações de gerenciamento de projetos será impactada pela aprendizagem de máquina. O principal benefício desta ferramenta é a sua elevada capacidade de encontrar padrões.

 

A IA pode analisar o cronograma das atividades realizadas no passado, identificar padrões de comportamento e avaliar a estimativa de prazos do plano do projeto para encontrar as atividades que podem ser aceleradas.

 

Os sistemas inteligentes de apoio para a tomada de decisões, exercerão um papel de elevada relevância nas decisões tomadas pelos gerentes. Mais de 70% das organizações de gerenciamento de projetos serão impactadas pelos sistemas inteligentes e autônomos de tomada de decisões.

 

Como a maioria das decisões são tomadas durante a execução do projeto, os gerentes usarão os modelos preditivos para avaliar as opções e selecionar a alternativa de maior probabilidade de gerar um resultado positivo.

Os algoritmos de aprendizagem máquina são utilizados em conjunto com os sistemas de apoio para a tomada de decisões para encontrar padrões de comportamento e identificar, por exemplo, os recursos das entregas que são ou que não são usados pelos consumidores.

 

Neste caso, a IA ajuda os gerentes a tomada de decisão oferecendo fatos e tendências de comportamento futuro de curto, médio e longo prazo.

 

Durante o processo de tomada de uma decisão, os sistemas especialistas são usados para oferecer um aconselhamento especializado para os gerentes.

 

Mais de 70% das atividades das organizações de gerenciamento de projetos serão impactadas pelos sistemas especialistas.

 

Estes sistemas inteligentes vão criar automaticamente as árvores de decisão para ajudar os gerentes nas suas escolhas.

 

Basicamente, estamos falando de um processo em que as ideias dos especialistas sobre um determinado assunto são a entrada da aprendizagem de máquina.

 

A IA encontra os padrões das decisões tomadas pelos especialistas e cria um discernimento baseado nelas, ou seja, ela fornece ao gerente um aconselhamento fundamentado em resultados concretos.

 

A aprendizagem profunda é uma técnica da aprendizagem de máquina baseada em camadas de aprendizado que impactará mais de 80% das atividades realizadas pela organização de gerenciamento de projetos.

 

Os algoritmos de previsões avançadas e os modelos de aprendizagem profunda ajudarão os gerentes tanto nos trabalhos de previsão dos esforços necessários para a realização de uma determinada atividade, como no rastreamento do progresso, como no processo de atualização da previsão do progresso.

 

A aprendizagem profunda é usada no processo de evolução do reconhecimento de voz e processamento em linguagem natural.

 

Os modelos da aprendizagem profunda trabalham com um gigantesco volume de dados, ou seja, quanto maior for o volume de dados disponibilizado pelo gerente do projeto maior será a precisão da resposta do sistema de aprendizagem profunda.

 

A Robotic Process Automation (RPA) é uma das principais tecnologias usadas nas tarefas administrativas dos gerentes. Praticamente todas as atividades administrativas realizadas pela organização de gerenciamento de projetos serão impactadas pela RPA.

 

A RPA abre o universo da IA para a organização de gerenciamento de projetos. Ela catapulta o nível de uso dos sistemas inteligentes porque é muito fácil automatizar os sistemas administrativos do escritório de gerenciamento de projetos. Eles não foram automatizados até agora por causa de limitações humanas e da burocracia.

 

A Robotic Process Automation pode ser usada no processo de pagamento das faturas. Em geral, o processo de pagamento exige a aprovação da fatura e o registro dela no sistema de pagamentos. Todas estas etapas são automatizadas com o uso desta tecnologia.