Durante a pandemia do novo coronavírus sugiram diversos evangelistas sobre o trabalho remoto e mais recentemente sobre a inteligência artificial.
No caso
do trabalho remoto, os profetas explicitaram diversos exemplos, diversas
dificuldades etc. e alertaram que era uma onda passageira e sem grandes benefícios.
O trabalho
remoto nos Estados Unidos, gerou um aumento da produtividade do trabalho de 4,4%
em 2020 e de 2,2% em 2021. São benefícios bem eloquentes.
Mais recentemente,
diante da onda da inteligência artificial generativa, os mesmos evangelizadores
vaticinaram sobre o exagero da repercussão do ChatGPT.
Para
justificar o exagero, o evangelizador usou como âncora argumentativa uma
tecnologia de inteligência artificial que já prestou serviços extremamente
relevantes, mas que está no final do seu ciclo de vida.
É uma
linha de argumentação bastante claudicante diante dos fatos e dados do mercado.
A inteligência
artificial generativa está impactando diversos setores da atividade humana. Um setor
que est[a sendo fortemente impactado é a central de atendimento dos clientes e
usuários.
Por causa
do impacto iminente, é preciso detalhar de onde vem os ventos de mudanças e
para onde eles estão nos levando.
É muito
comum ter na central de atendimento um ou outro profissional com capacidades e
habilidades diferenciadas em relação aos demais.
Em alguns
casos, este profissional é o fundador da empresa, em outros é um vendedor e
assim sucessivamente.
A IA
permite a criação de uma versão digital de uma pessoa através das respostas de
milhares de perguntas.
Perguntas
sobre os relacionamentos, comidas, experiencias, escolaridade, atividades
profissionais, hobbies, preferências etc. definem o seu “eu digital”.
O robô
classifica, categoriza e organiza todas as informações sobre a infância, os relacionamentos,
a personalidade, as conquistas, as preferencias etc. para criar a versão digital
da pessoa.
O sistema
inteligente também captura as informações armazenadas nas redes sociais.
O “eu
real”, treina a IA com fotos, vídeos, áudios, documentos etc. para aperfeiçoar o
seu “eu digital”.
O dono de
um estabelecimento comercial, pode usar o seu “eu digital” para atender os
clientes em diversas lojas.
Um
vendedor famoso pode criar um “eu digital” e “alugar” para diversas lojas,
restaurantes etc.
Em outras
palavras, existem diversos usos para o “eu digital” no que foi batizado por um
especialista do mercado de central de serviços de “atendimento genial”.
Pessoas
famosas como o Silvio Santos ou o Ciro Bottini do Shoptime ou outros podem
criar um “eu digital” e alugar o robô para o varejo, por exemplo.