Objetivo:
Permitir o desenvolvimento de uma nova aplicação sem impactar o sistema em
produção de processamento de dados.
Uso:
Aplicações que processam um grande volume de dados e que por característica
intrínseca devam ter nível bastante elevado de disponibilidade e confiabilidade.
Por exemplo: Centrais de Programa Armazenado, Mainframes, simuladores, aplicativos
empresariais, comerciais etc.
Recursos
necessários: Simulador do ambiente de produção. Servidor dedicado e máquina de
referência operando no seguinte ambiente: Sistema operacional multitarefa com
taxa de chaveamento entre tarefas maior ou igual a 100 mil.
QUANTO
A METODOLOGIA
1.
Pré-Projeto
Elaboração
do pré-projeto contendo as informações referentes a todas as fases (prazo das
entregas dos fornecedores, cronograma da entrega de resultados para os clientes
e planejamento previsto da disponibilidade do equipamento de referência.
2.
Function Description
Nesta
etapa, a função que será desenvolvida será tratada inicialmente como uma caixa
preta. Em outras palavras, ela será descrita detalhadamente através das suas
entradas e saídas. Todas as premissas adotadas para o pleno funcionamento da
função que será desenvolvida devem ser explicitadas neste momento.
A
segunda etapa do trabalho consiste na análise das interações da função que será
desenvolvida com as outras facilidades que estão ativas.
Na
terceira etapa, a caixa preta será aberta, ou seja, será estimada a quantidade
de instruções necessárias para a execução da função e avaliado o impacto da
função no sistema em produção. Neste ponto, o simulador entra em ação. Como a
função não foi codificada e como não é racional testar a função no ambiente de
produção, então o simulador do ambiente de produção é a melhor solução para a
avaliação do impacto da função no sistema.
Após
o endereçamento de todos os requisitos demandados pela função que será
desenvolvida é preciso avaliar se todas as restrições da superfície de contorno
do ambiente em produção estão sendo consideradas corretamente. Caso todas as
análises e avaliações apresentem resultados positivos e consistentes a etapa é
encerrada.
É
muito importante destacar neste momento que as próximas fases demandarão por
uma profunda interação com o usuário final. A consequência deste processo é que
tanto os usuários como os projetistas saberão exatamente como será o produto
final. Não será conhecida apenas a experiência do usuário através da
navegabilidade nas informações. Será conhecida a performance da navegação dos
usuários.
3.
Code Function
Nesta
fase a função já é plenamente conhecida e então agora poderemos partir para o
desenvolvimento da mesma. Inicialmente definiremos o plano de carga e posteriormente
o diagrama de grafos e fluxograma. O plano de carga, diagrama de grafos,
fluxograma e premissas servirão como diretrizes para a implementação do código
fonte.
4.
Planning Test
Esta
etapa definirá as condições de teste do aplicativo, tudo aquilo que o ambiente
real exigir para a plena execução dele deverá ser planejado e implementado.
Logiciais de teste, estímulos não espontâneos para as premissas de entrada e/ou
de saída são alguns exemplos de condições que devem ser previstas nesta etapa.
Também deve ser considerado no planejamento o plano da disponibilidade da
máquina de referência. É muito importante ter em mente que este software é um
dos aplicativos que serão testados. Ele não é único aplicativo que será
testado.
5.
Function Test.
O
function test é a etapa de definição das condições de contorno e da medição do
impacto da função no ambiente de teste que deve obedecer a todas as restrições
existentes no ambiente de produção para o processamento do sistema.
Nesta
etapa, devem ser consideradas todas as premissas de entrada e saída e a
"function description". É de fundamental importância que o simulador
opere em um ambiente de processamento exatamente igual ao encontrado no mundo
real.
Não
deve ser ignorado que os sistemas que operam em tempo real demandam por uma
quantidade maior de processamento do simulador. A fase final do function test
deve ser o ajuste do resultado obtido no processamento em tempo real do
simulador para o ambiente de produção.
6.
Code Test
Nesta
etapa será implementado o código fonte do teste. Todo o ambiente de teste será
consequência desta implementação e a qualidade do resultado entregue será
resultado direto do processo utilizado para testar a função. O código de teste
deve ser rigorosamente isento de erros. Ele cria as condições e restrições que
emulam o ambiente de produção.
7.
Produt Approvation
Todas
as parametrizações utilizadas resultarão em um certificado final de aprovação
da função, ou seja, teremos nesta etapa um último teste do tipo
"go-no-go" e se o resultado obtido estiver dentro do limite superior
e inferior do controle estatístico do desempenho da função então é possível
assegurar de uma forma consistente e coerente a qualidade da nova função que
será implantada no sistema que operando na produção.