No Brasil, existem pessoas que acreditam que os jovens nascem sabendo tudo sobre usar a tecnologia e os de idade mais avançada tem enormes dificuldades para lidar com as novidades tecnológicas.
O artigo “Governo
do Piauí contrata 400 jovens para auxiliar servidores mais velhos com
tecnologias” ( https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2024/03/governo-do-piaui-contrata-400-jovens-para-auxiliar-servidores-mais-velhos-com-tecnologias.shtml#comentarios,
acessado em 20/03/2014) revela como a distorção do pensamento do primeiro
paragrafo está presente no dia a dia do estado brasileiro.
O artigo
cita as dificuldades dos servidores acima de 60 anos de usarem os recursos tecnológicos,
no entanto, nada foi dito sobre os sistemas que estão em uso.
Um
sistema que automatiza os processos em uso deve ser intuitivo e usar recursos
inteligentes para que os servidores interajam usando a linguagem natural.
Ou seja,
o dinheiro gasto com a contratação de 400 jovens deveria ser gasto para
disponibilizar recursos inteligentes com capacidade de interação em linguagem
natural.
O segundo
aspecto é que um sistema que apenas automatiza os processos não deveria gerar desconforto
para os servidores, pois o fluxo de trabalho é exatamente o mesmo que era
executado anteriormente.
Quando o
estado afirma que vai contratar jovens para ensinar tecnologia para os
servidores acima de 60 anos, o que está sendo dito é que estes funcionários não
são capazes de aprender sozinhos a interagir que apenas automatizou as coisas.
O estado
também revela que não acredita nas habilidades tecnológicas das pessoas com 30,
40 e 50 anos, pois elas também deveriam fazer parte da disputa de cargos.
No artigo
a Sônia Regina Guaraldo afirmou que a contribuição dos jovens sem experiência nesta
empreitada é de sucesso pouco provável, ou seja, é um gasto com retorno de
investimento bastante duvidoso.
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