Muitas empresas têm processos. Tem processos para as entradas, saídas e operação. Algumas tem processos que funcionam e outras que não funcionam.
Com o
advento do comercio eletrônico, as empresas digitalizaram os seus processos.
Elas digitalizaram processos que funcionam e os que não funcionam.
Muita
coisa foi feita em nome do que foi chamado erroneamente de transformação
digital. Em diversos casos, as ineficiências das empresas são empurradas goela
abaixo para os clientes.
Para
entender a empurroterapia, basta ver o que acontece em uma compra eletrônica simples.
O cliente selecionou no seu carrinho de comprar três itens. O valor dos itens gerou
o benefício do frete grátis para o cliente.
No dia
seguinte o cliente recebe uma mensagem do vendedor dizendo que um item está em
falta e que os outros itens serão entregues e o valor pago pelo item faltante será
estornado.
O valor
do item realmente foi estornado, mas era o valor correto? Se o cliente for
comprar o item faltante ele vai pagar pelo produto e pelo frete, logo a ineficiência
da empresa gerou uma despesa extra para o cliente.
Despesa extra
que a empresa não reconhece e não assume. Como o sistema do comercio eletrônico
permite selecionar um item que não existe no estoque?
Este é o
resultado da digitalização de um processo que não funciona. Depois a empresa reclama
quando perde clientes para competidores internacionais melhores preparados.
Para evitar
problemas como este é preciso apenas checar a disponibilidade dos itens no
carrinho antes de gerar a fatura para o clientes e fazer o bloqueio dos itens
imediatamente.
Estamos falando
de um procedimento simples e banal que não é feito por empresas de grande porte
aqui no Brasil.
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