terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Processos

Muitas empresas têm processos. Tem processos para as entradas, saídas e operação. Algumas tem processos que funcionam e outras que não funcionam.

 

Com o advento do comercio eletrônico, as empresas digitalizaram os seus processos. Elas digitalizaram processos que funcionam e os que não funcionam.

 

Muita coisa foi feita em nome do que foi chamado erroneamente de transformação digital. Em diversos casos, as ineficiências das empresas são empurradas goela abaixo para os clientes.

 

Para entender a empurroterapia, basta ver o que acontece em uma compra eletrônica simples. O cliente selecionou no seu carrinho de comprar três itens. O valor dos itens gerou o benefício do frete grátis para o cliente.

 

No dia seguinte o cliente recebe uma mensagem do vendedor dizendo que um item está em falta e que os outros itens serão entregues e o valor pago pelo item faltante será estornado.

 

O valor do item realmente foi estornado, mas era o valor correto? Se o cliente for comprar o item faltante ele vai pagar pelo produto e pelo frete, logo a ineficiência da empresa gerou uma despesa extra para o cliente.

 

Despesa extra que a empresa não reconhece e não assume. Como o sistema do comercio eletrônico permite selecionar um item que não existe no estoque?

 

Este é o resultado da digitalização de um processo que não funciona. Depois a empresa reclama quando perde clientes para competidores internacionais melhores preparados.

 

Para evitar problemas como este é preciso apenas checar a disponibilidade dos itens no carrinho antes de gerar a fatura para o clientes e fazer o bloqueio dos itens imediatamente.

 

Estamos falando de um procedimento simples e banal que não é feito por empresas de grande porte aqui no Brasil.

 

 

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