O FUTURO DA ORGANIZAÇÃO DO ITAAS
A necessidade de reduzir o custo unitário das
transações digitais está levando a organização do iT as a Service (iTaaS) na
direção de melhores serviços. O departamento de tecnologia está sendo
fortemente pressionado para mudar a qualidade das suas entregas. Atualmente as
demandas são bastante divergentes por conta das falhas tradicionais no suporte
da inovação. A organização de Tecnologia de Informações e Comunicações (TIC) está
reagindo ao novo mundo movimentado pela força da mobilidade. O estágio final
deste processo vai resultar em um departamento de TIC bastante diferente do que
é hoje em relação aos papéis e responsabilidades.
O surgimento e domínio da era do Chief Information Officer (CIO) que administra a tecnologia para
assegurar que ela vai habilitar os valores da conquista da estrategia do
negócio vai gerar um ciclo totalmente novo do desenvolvimento de aplicações
onde a organização de tecnologia será vista como uma extensão da mudança
contínua e crescente do negócio. O ápice do processo de reestruturação da
organização de TIC vai acontecer provavelmente entre 2015 e 2016. No primeiro
momento a organização da nova TIC vai exercer o papel de ser o motor do
negócio. A gestão vai entregar serviços de valor agregado de TIC com preço e
velocidade em situação competitiva de mercado global. É a era do fim do ciclo
do “coxambro” e do mais ou menos. Competências mais elaboradas da engenharia
farão parte da rotina diária. Certificados elementares perderão completamente o
valor.
"O que aprendi é que
a melhor forma de comunicação é dar instruções por escrito, combinadas com
diagramas sempre que possível", diz Schaedler. "Muito se perde na
comunicação verbal", diz ele.
Fonte: Sete pesadelos de terceirização e como evitá-los, http://cio.uol.com.br/gestao/2012/11/21/sete-pesadelos-de-terceirizacao-e-como-evita-los/, acessado em 30/11/2012.
A habilidade da comunicação escrita será
enormemente valorizada. A tendência da afirmação “A habilidade de projetar
soluções em nuvem é baseada em procedimentos arquitetônicos e métodos muito
antigos. Caso você compreenda o que eles são e tenha experiência na utilização
dessas abordagens, você não correrá o risco de reinventar a roda no mundo da
computação em nuvem.” do artigo “O que faz o arquiteto de computação em nuvem?”
(http://computerworld.uol.com.br/carreira/2012/11/20/o-que-faz-o-arquiteto-de-computacao-em-nuvem/, acessado em 30/11/2012) será consolidada e a experiência profissional
ganhará enorme relevância. O preconceito ao cabelo branco só vai sobreviver nas
empresas falidas. Tecnologias consagradas nas últimas três décadas do século XX
vão ganhar novo uniforme. Quem tiver experiência e capacitação vai sair muito
na frente.
A produtividade da monitoração da tecnologia e
do desenvolvimento das aplicações de negócio vai levar o mercado brasilieiro na
direção da perícia, otimização, terceirizacão classe mundial, gestão efetiva
dos fornecedores e administração financeira ativa de TIC. As quatro afirmações do
artigo “Sete pesadelos de terceirização e como evitá-los” confirmam que o
caminho do plano de negócio e Controle, Transparência e Previsibilidade (CTP) das
entregas entraram em vortex positivo crescente.
1.
“Quando o fornecedor de outsourcing começa a
mudar pessoas em sua equipe, fazendo com que seus funcionários tenham que
explicar detalhes do trabalho para os novos funcionários em vez de realizar os
próprios trabalhos, é hora de se preocupar.”
2.
“O aplicativo foi adiado por mais três semanas,
e ainda foi entregue cheio de problemas.”
3.
"Nossa oportunidade de publicidade se
foi"
4.
"A janela para a ação de marketing foi
fechada, já que outros projetos não podiam ser adiados, e tivemos que acabar
desistindo do app.”
Fonte: Sete pesadelos de terceirização e como
evitá-los, http://cio.uol.com.br/gestao/2012/11/21/sete-pesadelos-de-terceirizacao-e-como-evita-los/, acessado em 30/11/2012.
As entregas com base no ciclo contínuo de
melhoria levarão a organização de TIC na direção da procura de novos caminhos
para entregar as capacidades dos serviços com redução do custo unitário da
transação. As variáveis das necessidades do negócio estão cada vez mais
sensíveis ao custo total. O iTaaS não tem fronteiras geográficas neste novo
mundo. Provedores locais vão competir com os globais. A organização de tecnologia
das pequenas e médias empresas são agora unidades de lucro que oferecem
serviços integrados ao negócio.
Cerca de 90% das
iniciativas de TI não serão bem-sucedidas nos próximos três anos por causa do
aumento da complexidade do ambiente de negócios.
Fonte: Líderes de TI não terão sucesso em 90% dos projetos das áreas de
negócios, http://computerworld.uol.com.br/especiais/2012/10/29/cio-nao-tera-sucesso-em-90-das-entregas-os-negocios-em-3-anos/, acessado em 30/11/2012.
O processamento e entrega dos serviços de apoio
ao negócio da empresa será completamente centralizado conforme o foco e valor
da área de negócio. A perspectiva do marketing e entrega dos serviços será
baseada na competitividade. A inovação (lembrando que inovação não é
obrigatoriamente uma novidade) é uma ação prioritaria da organização da nova TIC.
Ela é um fator chave de sucesso para que a tecnologia adicione valor real ao núcleo
duro do negócio da firma. No mundo digital do Big data as informações são
inseparáveis dos produtos e serviços ofertados e vendidos pela companhia. Esta aptidão
está cada vez mais explícita no mundo dos negócios. A característica de
inovação do novo jogo do poder social faz com que todas as pessoas e líderes do
negócio façam parte da cadeia de valor da tecnologia. A liberdade individual
para decidir como compartilhar as informações e colaborar com os projetos de
negócio vai criar o foco de inteligência coletiva para o uso compartilhado das
informações. Os serviços de valor agregado da tecnologia vêm incentivando a adoção
deste novo modelo. É uma arquitetura corporativa que aumenta o princípio da
pesquisa e desenvolvimento em tecnologia.
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