quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Blockchain: Uma nova e poderosa economia nasceu

A eliminação do intermediário acreditador proporcionada pela tecnologia Blockchain para os agentes regulamentadores privados gera uma situação de elevado risco para as bolsas de valores como o BM&FBOVESPA (http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/index.htm, acessado em 19/10/2016). Elas poderão desaparecer caso não evoluam o seu modelo de negócio para a economia das criptotransações. A bolsa de valores Nasdaq Stock Market (http://www.nasdaq.com/, acessado em 19/10/2016) já percebeu a realidade e está investindo em novas soluções.

Em 2016 a bolsa lançou o Nasdaq Financial Framework baseado na tecnologia Blockchain (Nasdaq Opens Blockchain Services to Global Exchange Partners, http://www.coindesk.com/nasdaqs-blockchain-services-global-exchange/, acessado em 19/10/2016). A dupla Bitcoin e Blockchain pode gerar um novo formato para o negócio das bolsas de valores. As compras e vendas de ações e títulos podem migrar da bolsa de valores brasileira BM&FBOVESPA para a bolsa de valores americana Nasdaq. No universo digital a migração é muito fácil e rápida. Os processos sem intermediários acreditadores reduzem os custos, eliminam taxas de custódia e corretagem e são mais seguros pela publicação do histórico das transações.

Uma nova economia para as bolsas de valores será gerada pela desintermediação, pois as cotações dos ativos no pregão serão influenciadas pelas operações ponto-a-ponto. Existira um novo formato para o sincronismo que atualmente existe entre a realização e divulgação pública das operações de compra e venda no pregão e no mercado futuro. O prazo para liquidação das operações será fortemente reduzido com a tecnologia Blockchain e isto vai afetar a lógica atual das operações de Day trading (https://pt.wikipedia.org/wiki/Day_trading, acessado em 19/10/2016). As operações à descoberto que são viabilizadas pelas garantias oferecidas pelas bolsas de valores e pelo prazo D + 3 para a sua compensação ou não poderão ser realizadas no modelo de negócio ponto a ponto com compensação em D + 10 minutos ou serão realizadas em um novo modelo.

Existe com a tecnologia Bitcoin Blockchain a possibilidade de consolidação das bolsas regionais em bolsas mundiais Situações como os tradicionais boatos plantados nas quintas feiras na bolsa brasileira (Quinta tem força especulativa e sexta eclipse impacta bolsa negativamente, http://br.advfn.com/jornal/2016/09/quinta-tem-forca-especulativa-e-sexta-eclipse-impacta-bolsa-negativamente, acessado em 19/10/2016) deixarão de fazer do ambiente de negócios brasileiros com a consolidação das bolsas.

Os negócios dos bancos e dos cartórios nacionais também estão seriamente ameaçados com o crescimento da penetração da tecnologia Blockchain. As Fintechs que estão surgindo no mundo inteiro podem inviabilizar a operação dos bancos brasileiros se eles não entrarem em ciclo evolutivo. O crescimento das Fintechs é exponencial por causa tanto do seu baixo custo operacional, como da necessidade reduzida de capital de investimento. Elas não precisam de agências físicas e de legiões de funcionários para operacionalizar o seu negócio. Elas são empresas financeiras baseadas em computação em nuvem elástica e em softwares, ou seja, podem crescer em elevada velocidade sem a necessidade de grande volume de capital de investimento.

As Fintechs podem ser sediadas em países confiáveis e estáveis e operar em escala mundial através da capilaridade das criptomoedas como o Bitcoin e a segurança do livro razão público da tecnologia Blockchain. É um novo universo econômico para as transações financeiras entre as pessoas e as empresas. O pagamento de contas de consumo, por exemplo, deixará de ser impactado por problemas como a greve dos bancários de 2016 (Bancários de São Paulo decidem encerrar a greve, http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/10/bancarios-de-sao-paulo-decidem-encerrar-greve2016.html, acessado em 19/10/2016).

Os banqueiros e bancários brasileiros precisam urgentemente repensar os seus papéis neste mercado, pois podem ser em pouco tempo substituídos por Fintechs transnacionais. A falha do pagamento da folha salarial das grandes empresas que eram clientes do HSBC pelo banco Bradesco (Clientes que eram do HSBC têm salário atrasado com migração para Bradesco, http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/10/1824084-clientes-que-eram-do-hsbc-tem-salario-atrasado-com-migracao-para-bradesco.shtml, acessado em 19/10/2016) não será aceita e nem tolerada pelos clientes.

Como os processos de migração para as Fintechs serão muito fáceis e rápidos, estas falhas serão punidas com a perda de clientes. As elevadas tarifas e taxas cobradas pelos bancos para as transações bancárias terão que sofrer enorme ajuste diante da competição com as Fintechs que operam com baixas taxas e tarifas bancárias. A globalização do segmento financeiro iniciada pelas Fintechs vai fazer com que os preços dos serviços bancários sejam ditados pelo mercado.  A era dos bancos nacionais ditarem os valores das taxas e tarifas bancárias está chegando ao fim.

Em 2016 a taxa de juros para o credito para o consumidor superou a barreira dos 450% ao ano por causa da elevada taxa de inadimplência (Juros médios no cartão de crédito passam de 450% ao ano, diz Anefac, http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2016/09/juros-medios-no-cartao-de-credito-passam-de-450-ao-ano-diz-anefac.html, acessado em 19/10/2016). Com a tecnologia Blockchain é possível melhorar o entendimento do perfil de cada um dos consumidores e trabalhar o crédito conforme o risco individual. Para os bons pagadores a taxa de juros do crédito cairá dramaticamente com a penetração das Fintechs no mercado brasileiro. As FinTechs que oferecem em 2016 credito ponto a ponto como a empresa Lending Club (https://www.lendingclub.com/, acessado em 19/10/2016) e a empresa Biva (https://biva.com.br/, acessado em 19/10/2016) oferecem empréstimos para pessoas físicas e jurídicas com taxas de juros muito menores.

Os cartórios brasileiros mudarão muito com o crescimento da adoção da tecnologia Blockchain. Eles serão tanto fiéis depositários de documentos digitais em várias línguas que lastreiam ativos que serão transacionados nos mercados, como fornecedores de ferramentas de chaves de criptografia e como cofre virtual com segredo para o backup das chaves de criptografia das pessoas e empresas. Os cofres digitais serão abertos apenas com a biometria dos donos e respectivos herdeiros indicados pelos donos das chaves. Será uma operação completamente diferente do que acontece atualmente no Brasil.

As limitações de abrangência geografia da atuação dos cartórios serão rompidas com a sua transformação digital. Eles sofrerão intensa concorrência tanto no mercado interno como externo. Como o investimento necessário será muito baixo pela adoção das nuvens elásticas e das plataformas de desenvolvimento da tecnologia Blockchain, então não mais existirão barreiras para novos entrantes. Será a eficácia e a eficiência operacional consequência da inteligência coletiva do cartório que será o fator crítico para o seu crescimento e parta a sua sobrevivência. As facilidades para a migração dos documentos digitais de um cartório para outro vão exigir elevado nível de criatividade e inovação. Os cartórios no Brasil perderão com a tecnologia Blockchain a sua condição de monopólio regional.

Tanto a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações, http://www.anatel.gov.br/institucional/, acessado em 19/10/2016), como o PROCON (Proteção e Defesa do Consumidor), como o poder judiciário podem conquistar elevados ganhos operacionais com a tecnologia Blockchain. É fácil perceber que uma das reclamações mais comuns dos clientes contra as operadoras de telecomunicações está relacionada com a cobrança de serviços não solicitados (Que venha o Vendor Relationship Management, http://itgovrm.blogspot.com.br/2016/09/que-venha-o-vendor-relationship.html, acessado em 19/10/2016). Anualmente, milhares de casos sobre este assunto são tratados pelos canais de atendimento das operadoras, pela ANATEL, pelos PROCONs e pelo poder judiciário.

Foi afirmado que o sistema de Justiça brasileiro custa 1,8% do PIB no Brasil e 0,37% do PIB em Portugal.
Fonte: Os custos do Poder Judiciário precisam ser revistos, http://g1.globo.com/economia/blog/samy-dana/post/os-custos-do-poder-judiciario-precisam-ser-revistos.html, acessado em 19/10/2016.

Foi revelado que a despesa total da Justiça no Brasil em 2015 foi de 79,2 bilhões de reais com aumento acima da inflação de 4,7% em relação ao ano de 2014.
Fonte: 2015 teve aumento do número de processos que ficaram sem solução na Justiça, http://fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br/2016/10/17/2015-teve-aumento-do-numero-de-processos-que-ficaram-sem-solucao-na-justica/, acessado em 19/10/2016

Existe um custo elevado e inútil de centenas de milhões de reais por ano de reclamações por serviços telefônicos não solicitados que está sendo carregado pelo sistema e é pago pelo brasileiro na forma de tarifas e impostos. Este custo retira competitividade da economia nacional. Com o Blockchain, livro razão público e distribuído e validação da transação pela chave privada de criptografia será possível eliminar as falhas, equívocos e fraudas relacionadas com a contratação de serviços. Apenas os serviços validados com a assinatura digital do cliente poderão ser cobrados pela operadora. Com este simples procedimento tanto a ANATEL, como o PROCOM, como a justiça brasileira não mais serão os atores principais nas reclamações sobre a cobrança de serviço não solicitado. A ANATEL e a justiça poderão com a prova da assinatura digital punir as fraudes e eliminar do sistema os enganadores e falsificadores.

As operadoras de telefonia também serão beneficiadas, pois o seu canal de atendimento com o consumidor não ficará mais entupido com reclamações sobre serviços não solicitados. Como cada serviço cobrado foi autorizado através da assinatura digital do cliente, então apenas exceções serão tratados pelo canal. A eliminação destas fraudes do sistema vai gerar enorme economia de tempo e dinheiro das pessoas, empresas, ANATEL, PROCOM, poder judiciário e operadoras de telecomunicações. O resultado é que o país vai galgar um novo patamar na competitividade.

No setor financeiro existe também o problema de fraudes, pois muitos clientes reclamam que estão sendo cobrados por serviços não solicitados e não autorizados. Novamente, a assinatura digital das solicitações em conjunto com o livro razão público e descentralizado é capaz de resolver os conflitos. Apenas os serviços validados pela assinatura digital do cliente podem ser cobrados pelos bancos. O banco central pode usar o livro razão para monitorar o comportamento dos atores e punir os que estão perpetrando as fraudes. Os empréstimos bancários também são alvos de fraudes, pois muitas vezes eles são concedidos sem o conhecimento dos envolvidos. É mais um caso onde a assinatura digital do solicitante e o livro razão da tecnologia Blockchain eliminam as dúvidas.

Os casos dos cartões de crédito merecem um destaque à parte. É comum encontrar no Brasil, casos onde as pessoas são processadas por falta de pagamento da anuidade de um cartão de crédito que não foi solicitado pelo cliente. Os fraudadores usam informações incorretas ou incompletas para alcançarem metas de vendas. Para acabar com estes tipos de desvios basta que seja exigida a assinatura digital do titular ou dos titulares do cartão de crédito no seu processo de solicitação. É uma solução simples que pode economizar milhões de reais por ano. As fraudes nas transações de compra causadas pelas diversas formas de clonagem dos cartões de crédito, também são eliminadas com a tecnologia Blockchain. É possível dar um salto na competitividade nacional com a adoção da assinatura digital e livro razão público nas transações presenciais e digitais com os cartões de crédito. Muito do dinheiro que hoje em dia é perdido por causa de fraudes, pode deixar de ser perdido. O congestionamento do sistema judiciário brasileiro pode ser fortemente aliviado com a eliminação de processos por fraudes. O custo Brasil pode ser enormemente reduzido.

O segmento das operadoras de saúde também é merecedor de um destaque à parte em termos da tecnologia Blockchain. Um dos maiores problemas do setor é que as internações dos clientes envolvem centenas de serviços hospitalares. Muitos dos serviços oferecidos pelos hospitais estão em uma estrutura de cascada. Esta característica gera enorme dificuldade para as auditorias e atrapalha a negociação entre os hospitais e as operadoras. A assinatura digital e o livro razão público e descentralizado permite a facilitação e automação do processo de auditoria das operadoras de planos de saúde e favorece o estabelecimento um acordo comercial com base em fatos. Todos os reajustes dos valores dos planos dos clientes podem ser facilmente justificados pelos trabalhos realizados. A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar, http://www.ans.gov.br/, acessado em 19/10/2016) pode monitorar automaticamente todos os planos de saúde em uso no Brasil e regulamentar o segmento com maior efetividade. A base de conhecimento registrada e validada (pela assinatura digital da operadora) do livro razão público dos serviços hospitalares pode ser utilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS, https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_%C3%9Anico_de_Sa%C3%BAde, acessado em 19/10/2016) pode ser utilizada pelo governo para estabelecer os parâmetros financeiros dos convênios com os hospitais privados.

A segunda vantagem do uso da tecnologia Blockchain pelas operadoras de planos de saúde está relacionada com a transparência oferecida para os usuários e clientes. No Brasil os planos operam no formato de compartilhamento de custos. Isto significa que as operadoras determinam o custo total das despesas de saúde das vidas protegidas pelo plano, somam a este valor as suas despesas administrativas e a sua margem de lucro. A divisão deste total pelo número de clientes determina o valor médio que cada cliente vai pagar. Se o cliente é saudável e pouco usa do plano ele gerará um grande lucro individual que será usado para cobrir o prejuízo causado por um cliente que usa intensamente o plano.

É uma conta de chegada, onde uns são subsidiados pelos outros. Existem várias interpretações para este modelo de negócio, mas um plano de saúde não é financeiramente saudável quando apenas 10% da sua base de clientes gera lucro e é extremamente saudável quando apenas 10% da sua base de clientes gera prejuízo. O grande problema desta estratégia é que o cenário é dinâmico. Em poucos anos as mudanças nas condições de saúde dos beneficiários de um plano são capazes de transformar o cenário de extremamente lucrativo para fortemente deficitário. É preciso contar com uma gestão extremamente eficiente e com uma boa dose de sorte para operar com sucesso neste modelo por cinquenta ou cem anos. Infelizmente, no Brasil a tendência é que os lucros generosos dos anos dourados sejam transformados em dividendos para os acionistas ou donos e não em poupança para ser utilizada nos anos de vacas magras para os lucros.

O livro razão da tecnologia Blockchain tem a virtude de aumentar a transparência entre estes cenários extremos e permitir que os beneficiários e a ANS monitorem e determinem como o lucro gerado nos anos das vacas gordas do plano seja poupado e investido para ser utilizado nos inevitáveis anos de prejuízos. Todos os envolvidos passarão a entender com clareza a natureza das transações realizadas e compreenderão que estarão nos anos de baixa utilização do plano financiando a sua utilização futura do mesmo. Não é novidade para todos neste mercado que conseguir acompanhar dinamicamente as mudanças no perfil de utilização do plano pelos clientes ao mesmo tempo em que existe a entrada e saída de clientes é um trabalho de gigantesca complexidade administrativa. É muito fácil fracassar usando este modelo de negócio. A automação é uma das melhores soluções para corrigir em tempo as distorções e conquistar o sucesso.

Os seguros dos automóveis também podem ganhar enorme evolução com a tecnologia Blockchain. As seguradoras calculam os riscos de um segurado com base nos parâmetros médios do seu perfil, por exemplo, as mulheres são mais cuidadosas no transito e, portanto, tem perfil de risco menor que os homens. O livro razão público permite a individualização do perfil do risco com inclusão de informações de acidentes, multas e condução do veículo pelo motorista. É possível determinar que estava dirigindo o carro pela assinatura digital. Com base nestas informações as seguradoras poderão determinar o risco de cada um dos seus clientes e estabelecer preços diferentes que podem ser revistos periodicamente conforme o comportamento do dia-a-dia do segurado. É uma mudança radical em relação ao atual modelo onde as características médias do perfil determinam o risco e o mesmo fica congelado durante o prazo de vigência do contrato.

No Brasil são recorrentes os casos de adulteração dos combustíveis (Governo de SP e ANP fazem ação para fiscalizar postos de combustíveis, http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/10/governo-de-sp-e-anp-fazem-acao-para-fiscalizar-postos-de-combustiveis.html, acessado em 19/10/2016). A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP, http://www.anp.gov.br/, acessado em 19/10/2016) pode evoluir para um patamar bastante elevado o controle contra as fraudes nos combustíveis usando a tecnologia Blockchain tanto para aumentar a transparência do sistema, como permitir que o consumidor tenha conhecimento em tempo real da qualidade do combustível na bomba de gasolina que ele está utilizando. Como o sistema permite o retorno dos consumidores sobre a qualidade do combustível através da assinatura digital e livro razão público descentralizado, a ANP pode usar estas informações para focar as investigações ao mesmo tempo em que os todos os clientes recebem o retorno dos consumidores insatisfeitos. Eles são informados através do livro razão e de um aplicativo de geolocalização.

Infelizmente, os casos de remédios falsificados ou roubados são comuns no Brasil (A história do roubo de 33 milhões de reais, http://veja.abril.com.br/brasil/a-historia-do-roubo-de-33-milhoes-de-reais/, acessado em 19/10/2016). A tecnologia Blockchain é capaz de oferecer para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, http://portal.anvisa.gov.br/, acessado em 19/10/2016) uma ferramenta de elevada eficiência e eficácia para impedir que remédios falsificados cheguem ao mercado. Os farmacêuticos podem consultar os remédios no ponto de venda e informar para a ANVISA se eles estão na lista dos produtos roubados ou falsificados. Os hospitais, clínicas e laboratórios também podem consultar a autenticidade do medicamento através do seu número identificador e reportar para a ANVISA a ocorrência de algum tipo de fraude. Como todo o processo é validado pela assinatura digital é possível localizar com precisão o lugar exato onde ocorreu a introdução de um remédio roubado ou falsificado e os respectivos responsáveis.


A Serasa Experian (https://www.serasaexperian.com.br/, acessado em 19/10/2016) é uma organização privada que oferece algumas soluções para evitar inadimplência nas operações de crédito das transações comerciais. Ela trabalha os riscos e as estimativas sobre a inadimplência com base nas informações sobre os consumidores contidas nos seus bancos de dados. A tecnologia Blockchain tanto pode ser uma ameaça ao negócio dela, como uma extraordinária oportunidade. No campo da ameaça, como a tecnologia revela em um banco de dados público e descentralizado as informações sobre as transações e permite o estabelecimento de contratos inteligentes com regras automatizadas, as informações contidas nos bancos de dados da empresa podem virar redundantes em poucos anos e inviabilizar o modelo de negócio da empresa. No entanto, a empresa pode explorar a oportunidade gerada pela tecnologia ao usar as ferramentas atuais que ela dispõe para alavancar o livro razão público e virar uma sofisticada e confiável plataforma de aplicações Blockchain.

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