terça-feira, 5 de julho de 2022

Agilidade nos negócios e transformação digital - Parte II

A transformação digital foi o estratagema adotado nos últimos anos por diversas empresas para garantir a sua sobrevivência na era da incerteza.

 

A digitalização não é a aquisição de tecnologias, adoção de melhores práticas etc. ela é uma mudança comportamental que leva para um aumento da lucratividade pela entrega de valor agregado para os clientes.

 

É fácil perceber que o objetivo da agilidade nos negócios e da transformação digital é o mesmo.

 

Os comportamentos mudaram, as pessoas não querem mais enfrentar filas para pagar uma conta, ou comprar um remédio ou etc. ou seja, a noção de tempo mudou.

 

A filosofia agilidade nos negócios permite que as empresas enderecem a necessidade de respostas rápidas, objetivas e precisas dos clientes.

 

Mudar o modelo de negócio ou os processos operacionais ou o sistema operacional do ecossistema implica em fazer mudanças abrangentes na cultura corporativa.

 

A transformação digital vem acontecendo em fases. A primeira fase foi marcada como sendo a era da economia das assinaturas, ou seja, serviços baseados em vendas recorrentes, com foco tanto no sucesso do cliente, quanto no aumento da lucratividade.

 

Quando a empresa trabalha na filosofia sucesso do cliente durante a primeira fase da transformação digital, as transações dos clientes deixam de ser pontuais e viram recorrentes

 

Com a recorrência, o custo para conquistar a clientela cai dramaticamente e a indústria pode colocar todos os holofotes no valor agregado gerado para os clientes.

 

A tecnologia reinventou o relacionamento entre o cliente e fornecedor e mudou o foco empresarial de ofertas de produtos para ofertas baseadas em resultados.

 

O aumento das ofertas de assinaturas baseadas em resultados e o crescimento da adoção da filosofia sucesso dos clientes pelas empresas andaram lado a lado, pois se o cliente não conquistar o resultado desejado, ele cancela a assinatura.

 

A segunda fase da transformação digital é o redesenho da jornada de como demonstrar o valor agregado para os clientes.

 

A renovação de uma assinatura não é um fenômeno relacionado apenas com o sucesso do cliente.

 

A teoria do comportamento do consumidor trata também da utilidade marginal decrescente no consumo de um bem ou serviço, ou seja, o nível de satisfação do cliente com um produto ou serviço.

 

Quanto maior é a disponibilidade de um bem ou serviço, menor é o valor atribuído a ele. É muito importante que a empresa introduza frequentes inovações nas assinaturas oferecidas para os clientes. As inovações impedem a criação do ciclo contínuo de utilidade marginal decrescente.

 

É neste exato momento que ocorre a conexão da agilidade nos negócios com a transformação digital.

 

A agilidade entra neste contexto na criação de uma cultura corporativa baseada na inovação e criatividade.

 

O sistema operacional baseado na inovação permite que a empresa ofereça uma assinatura com inovações frequentes e tenha eleva taxa de sucesso do cliente e de venda recorrente. O ano de 2022, está sendo marcado pelo investimento maciço das empresas do varejo no comércio eletrônico.

 

A estratégia da transformação digital não é uma ação de um lobo solitário visionário, ou seja, é preciso criar consensos na alta administração para que todos os passos da iniciativa sejam trilhados com o comprometimento dos envolvidos.

 

A análise analítica dos dados e informações é o fio condutor da estratégia digital, por isso ela deve ser enfatizada em todos os momentos e lugares.

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