Empresas de consultoria, de advocacia, de engenharia, do setor financeiro, do segmento de publicidade e marketing, de desenvolvimento de software etc. estão substituindo os seus analistas menos experientes pela Inteligência Artificial (IA).
Em
diversos casos, a substituição ocorre pela pressão dos clientes que acreditam
que a IA é capaz de entregar resultados melhores e mais baratos nas tarefas simples,
repetitivas e de baixo valor agregado intelectual.
Os analistas
juniores são responsáveis pelas tarefas operacionais, pelas análises de dados
básicos, pela produção de relatórios, pelo acompanhamento de indicadores e pelo
suporte à tomada de decisões.
São
atividades que exigem atenção aos detalhes, organização e domínio de
ferramentas digitais, mas, que são repetitivas e padronizadas.
Os sistemas
inteligentes são capazes de processar volumes gigantescos de dados, de gerar
relatórios e de identificar padrões em tempo real sem a necessidade de
intervenção humana.
Os algoritmos
de inteligência artificial minimizam os erros e aumentam o nível de produtividade
na análise de dados, pois eles não são sujeitos as limitações relacionadas com
a fadiga e distração, podem trabalhar ininterruptamente, entregam resultados
rapidamente e não tem restrições de horário.
As
atividades que exigem o julgamento contextual, a criatividade, a empatia e a comunicação
interpessoal devem ser realizadas com a supervisão humana para garantir a
integridade dos dados e correta interpretação dos resultados.
No mundo
pós IA, as escolas precisam focar no desenvolvimento das competências de resolução
de problemas, do pensamento crítico, da comunicação e do aprendizado de como trabalhar
em parceria com sistemas inteligentes.
Nas
empresas, o tempo economizado nas tarefas operacionais deve ser utilizado nas atividades
estratégicas da corporação, no crescimento do nível de produtividade e no
negócio principal da organização.