terça-feira, 4 de novembro de 2025

Inteligência Artificial e o analista júnior

Empresas de consultoria, de advocacia, de engenharia, do setor financeiro, do segmento de publicidade e marketing, de desenvolvimento de software etc. estão substituindo os seus analistas menos experientes pela Inteligência Artificial (IA).

 

Em diversos casos, a substituição ocorre pela pressão dos clientes que acreditam que a IA é capaz de entregar resultados melhores e mais baratos nas tarefas simples, repetitivas e de baixo valor agregado intelectual.

 

Os analistas juniores são responsáveis pelas tarefas operacionais, pelas análises de dados básicos, pela produção de relatórios, pelo acompanhamento de indicadores e pelo suporte à tomada de decisões.

 

São atividades que exigem atenção aos detalhes, organização e domínio de ferramentas digitais, mas, que são repetitivas e padronizadas.

 

Os sistemas inteligentes são capazes de processar volumes gigantescos de dados, de gerar relatórios e de identificar padrões em tempo real sem a necessidade de intervenção humana.

 

Os algoritmos de inteligência artificial minimizam os erros e aumentam o nível de produtividade na análise de dados, pois eles não são sujeitos as limitações relacionadas com a fadiga e distração, podem trabalhar ininterruptamente, entregam resultados rapidamente e não tem restrições de horário.

 

As atividades que exigem o julgamento contextual, a criatividade, a empatia e a comunicação interpessoal devem ser realizadas com a supervisão humana para garantir a integridade dos dados e correta interpretação dos resultados.

 

No mundo pós IA, as escolas precisam focar no desenvolvimento das competências de resolução de problemas, do pensamento crítico, da comunicação e do aprendizado de como trabalhar em parceria com sistemas inteligentes.

 

Nas empresas, o tempo economizado nas tarefas operacionais deve ser utilizado nas atividades estratégicas da corporação, no crescimento do nível de produtividade e no negócio principal da organização.