A Pesquisa “Large Language Model Influence on Diagnostic Reasoning. A Randomized Clinical Trial” (https://jamanetwork.com/journals/jamanetworkopen/fullarticle/2825395, acessado em 25/11/2024) revelou que os médicos que usaram os recursos da ChatGPT Plus (Large Language Model) alcançaram média de aproveitamento nas soluções dos casos clínicos de 76% e os médicos que usaram os recursos convencionais alcançaram média de 74%.
Os
autores da pesquisa descreveram os mesmos seis casos clínicos dos médicos para
a inteligência artificial alcançaram o resultado de 95% de aproveitamento.
É fácil
perceber pelo estudo que os médicos selecionados para a pesquisa não souberam
explorar o todo o potencial do ChatGPT Plus nas suas perguntas.
Estamos
falando de profissionais muito bem capacitados, com bom nível de experiência
profissional e muito inteligentes que não foram capazes de elaborar as
perguntas corretas para solucionar os casos clínicos.
O Russel
Ackoff que era chamado de mestre pelo Peter Drucker, mostrou com muita clareza
que sabedoria (resposta ao porquê) não é o mesmo que conhecimento (resposta ao
como).
Os
profissionais mais experientes dotados da capacidade sabedoria estão obtendo
resultados muito mais expressivos com o uso da inteligência artificial do que
os mais jovens.
A
inteligência artificial é uma das raras tecnologias em que o resultado
alcançado depende da sabedoria do usuário, ou seja, quem faz melhores perguntas
recebe melhores respostas.
Já
existem no Brasil empresas que estão treinando os seus profissionais para usar
a inteligência artificial. Infelizmente, estas empresas ainda não perceberam
que o treinamento é infrutífero se a sabedoria é restrita.
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