quinta-feira, 30 de julho de 2020

Até o Bolsonaro?

Até o Bolsonaro?

 

“De acordo com dados da Economia, o período da pandemia resultou em uma economia com despesas em diárias e passagens de R$ 270 milhões entre abril e junho. Também foram reduzidas em R$ 93 milhões as despesas com adicional de insalubridade, adicional noturno e auxílio transporte. Gastos com deslocamento terrestre foram reduzidos em R$ 743,5 mil” (Governo lança programa de teletrabalho para servidores federais pós-pandemia, https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/governo-lan%C3%A7a-programa-de-teletrabalho-para-servidores-federais-p%C3%B3s-pandemia/ar-BB17nJeA?ocid=msedgdhp, acessado em 30/07/2020).

 

Fomos surpreendidos por uma decisão inteligente vinda de um governo que não prima pela expansão do invólucro intelectual da sua administração. É fato, que é possível criar inteligência nos lugares inesperados graças ao estimulo do aumento da produtividade e redução dos custos.

 

Quando as pessoas são contratadas pelo seu potencial intelectual e não por ser apenas uma mão de obra, os resultados aparecem de fuma forma ou de outra. Todos os profissionais têm virtudes e defeitos. O que realmente importa é o saldo. Quanto maior for o saldo positivo maior será a entrega de resultados positivos para o negócio.

 

É evidente que o pacote de um profissional é composto de erros e falhas. Faz paetê da natureza humana. O profissional que aprende com os seus erros e falhas alcança a eficácia dos seus projetos. Eu conheço um empresário que abriu e quebrou mais de uma dezena de negócios.  Hoje ele é famoso e bem sucedido. Ele analisou cada um dos seus erros e aprendeu com eles.

 

O pacote da mão de obra é isto. Um profissional que aprende continuamente. Não basta ser eficiente fazendo algo que não funciona ou insistindo em um passado que não volta mais. É preciso ser eficaz e investir nos projetos que gerem resultados para os clientes.

 

De uma forma inesperada e surpreendente, o atual governo deixou de lado dogmas inúteis e escutou os gestores que perceberam que a produtividade do sistema aumentou com o home office. Pelo visto, a esperança de dias melhores não morreu.


sexta-feira, 24 de julho de 2020

Quem sabe faz na hora, não espera acontecer

“Alguns colaboradores chegaram a vender de casa 20 vezes mais do que na loja” (Riachuelo transforma 40 mil funcionários em vendedores virtuais, https://dcomercio.com.br/categoria/negocios/riachuelo-transforma-40-mil-funcionarios-em-vendedores-virtuais, acessado em xx/xx/2020).

 

O Flávio Rocha é o presidente do conselho de administração do grupo Guararapes que tem receita anual de quase 8 bilhões de reais. Ele está encantado com os ganhos de produtividade alcançados pelo trabalho remoto.

 

É um empresário que vive no ano de 2020. Certamente ele vai engolir diversas empresas que vivem em 1990. Infelizmente, muitos já perderam o seu negócio e o seu emprego por causa da cultura do atraso.


terça-feira, 21 de julho de 2020

Ação e reação

“Na campanha de 2018, o empresariado deu um cheque em branco a Jair Bolsonaro. Durante um encontro com presidenciáveis daquele ano, um representante do lobby da construção civil reclamou que as leis de preservação da natureza eram "uma parafernália". Sob aplausos, o candidato prometeu "vencer os problemas ambientais" se fosse eleito” (Elite empresarial aperta Bolsonaro para conter descaso ambiental, https://www1.folha.uol.com.br/colunas/bruno-boghossian/2020/07/elite-empresarial-aperta-bolsonaro-para-conter-descaso-ambiental.shtml?utm_source=mail&utm_medium=social&utm_campaign=compmail, acessado em 21/07/2020).

 

Na campanha eleitoral de 2018, muitos empresários reclamavam que as leis ambientais estavam prejudicando os seus negócios. Por causa disto, eles apoiaram a candidatura do atual presidente do Brasil. No atual governo o desmatamento e as queimadas batem recordes após recordes.

 

Os donos da bufunfa grossa não gostaram nada disto, pois estão perdendo dinheiro com os investimentos realizados no Brasil. Em diversos momentos eles mandaram lembretes suaves sobre o assunto.

 

“Mais de 18 marcas internacionais, como Timberland, Vans e Kipling, avaliam suspender a compra de couro brasileiro devido às notícias relacionando as queimadas na região amazônica com o agronegócio no país, segundo informações do CICB (Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil)” (Marcas como Timberland, Vans e Kipling avaliam suspender compra de couro brasileiro, https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/08/marcas-como-timberland-vans-e-kipling-suspendem-compra-de-couro-brasileiro-diz-industria.shtml).

 

Em agosto de 2019, grandes marcas internacionais avisaram o ministério do Meio Ambiente sobre o problema das queimadas e como isto afetaria os negócios dos grandes produtores com o Brasil.

 

Em Setembro de 2019, o donos da bufunfa lançaram o “Investor statement on deforestation and forest fires in the Amazon” ( https://media.folha.uol.com.br/mercado/2019/08/18/documento-fundos.pdf). Foi mais um aviso sobre as reações dos investidores que estavam perdendo dinheiro no Brasil.

 

Em junho de 2020, os donos da bufunfa preta mandaram um recado mais contundente sobre o problema do desmatamento e das queimadas. “29 gestores enviam carta a embaixadas do Brasil para alertar sob problema, e membros do Parlamento Europeu procuram Maia” (Fundos que administram US$ 4,1 tri em ativos pressionam Brasil a combater desmatamento, https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/06/investidores-e-deputados-da-ue-elevam-pressao-contra-desmatamento-no-brasil.shtml).

 

Os empresários brasileiros entenderam que a reação ao que eles chamavam de “problemas ambientais” foi menos negócios e mais prejuízos.

“Os empresários também se mostraram preocupados com os efeitos da imagem do país sobre a percepção do consumidor estrangeiro da produção brasileira. Mercados mais exigentes, como o europeu, demandam garantias via acordos comerciais de que o produto importado não tem origem em área desmatada -- pagando um valor “prêmio” por isso” (Pressionado pela piora da imagem do Brasil no exterior, grupo cobra ações concretas do governo, https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/07/empresarios-afirmam-a-mourao-que-desmatamento-reduziu-investimentos.shtml?utm_source=mail&utm_medium=social&utm_campaign=compmail).

 

A falta de uma visão estratégica analisando as ações e reações fez a questão ambiental vai crescer para um tamanho onde as vendas ficaram mais difíceis. Muitas empresas estão com enormes dificuldades para entrar nos mercados estrangeiros por causa da devastação.