Muita gente ainda não entendeu o real significado de perguntas melhores para a inteligência artificial e porque as respostas dependem diretamente do nível de qualificação intelectual do usuário.
O artigo “Mandei
a IA fazer aplicativos só para mim, e quase todos foram inúteis” (https://www1.folha.uol.com.br/tec/2025/10/mandei-a-ia-fazer-aplicativos-so-para-mim-e-quase-todos-foram-inuteis.shtml?utm_source=sharenativo&utm_medium=social&utm_campaign=sharenativo,
acessado em 17/10/2025) é um exemplo extraordinário do resultado da IA depender
do nível de qualificação intelectual do usuário e das perguntas (entradas)
realizadas.
A afirmação
da Laura Intrieri “Não demorou para eu perceber que o maior problema não era
técnico, mas de concepção. Não resta dúvida sobre o potencial das ferramentas
de IA. Nós é que ainda não temos ideia de qual problema vale a pena resolver
com elas” revela com clareza a questão da qualificação intelectual.
A Intrieri
é uma profissional com solida formação e capacitação acima da média, no
entanto, a formação dela não foi focada na logica do desenvolvimento de
software (por isto ela usou uma ferramenta para criar o aplicativo).
A falta
de experiencia em desenvolvimento impediu o registro de perguntas melhores. É bastante
claro que ela abriu demais o escopo do aplicativo e não focou em resolver um
problema específico.
Bons desenvolvedores
sabem que devem focar na solução de um problema específico e depois ir
aumentando o escopo do aplicativo problema a problema.
Esta
abordagem permite um desenvolvimento rápido e a entrega do aplicativo para o
usuário em tempo recorde. Conforme os usuários utilizam o aplicativo vão surgindo
as oportunidades de evoluções do software e as soluções de outros problemas.
A logica
progressiva das perguntas permite que o usuário receba respostas melhores para
as suas necessidades e explore os recursos da inteligência artificial com
elevado nível de produtividade.
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