quarta-feira, 8 de outubro de 2025

Usando a IA: Melhores perguntas, respostas melhores

Ainda existem pessoas no Brasil que não entenderam que a qualidade da resposta gerada pela Inteligência Artificial (IA) está diretamente relacionada com a qualificação intelectual do usuário.

 

Ou em outras palavras, melhores perguntas geram respostas melhores. Perguntas tipo “como aumentar a lucratividade do meu produto” ou “como aumentar a participação de mercado da minha empresa” ou “como posicionar a minha marca” etc. geram respostas genéricas e iguais para as perguntas de vários usuários.

 

O grau de utilidade empresarial destas respostas é praticamente zero, pois não existe geração de diferenciação em relação aos competidores do mercado.

 

É fácil perceber que os usuários com bom entendimento do mercado, da operação da empresa, de português, matemática, logica etc. são capazes de formular perguntas detalhadas e aprofundadas e de verificar se a resposta da IA tem informações relevantes para o empreendimento.

 

A IA é uma ferramenta de automação, que é capaz de eliminar postos de trabalho de baixo valor agregado, que é capaz de reduzir custos e burocracia dos processos.

 

No entanto, a falta de qualidade no treinamento da inteligência artificial gera alucinações, inconsistências e por isto a IA precisa de supervisão humana corretamente qualificada intelectualmente para gerar ganhos de produtividade.

 

Graças as promessas dos falsos profetas o nível de desemprego nos Estados Unidos para os mais novos está na casa dos 10,5%, ou seja, é muito claro que o mercado de trabalho está priorizando nas suas contratações profissionais mais experientes com maior bagagem cultural e intelectual.

 

No ano de 1987, o brilhante economista Robert Solow comentou: "É possível ver computadores em todos os lugares, exceto nas estatísticas de produtividade".

 

O crescimento da produtividade do trabalho nos Estados Unidos era de 1% no começo dos anos 1990 e subiu para 3% no final da década, quando o capital intelectual dos usuários de computadores avançou na direção de evolução. Ainda em 2025, o Brasil não experimentou tal fenômeno.

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