terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Metodologia de desenvolvimento de projetos


Objetivo: Permitir o desenvolvimento de uma nova aplicação sem impactar o sistema em produção de processamento de dados.

Uso: Aplicações que processam um grande volume de dados e que por característica intrínseca devam ter nível bastante elevado de disponibilidade e confiabilidade. Por exemplo: Centrais de Programa Armazenado, Mainframes, simuladores, aplicativos empresariais, comerciais etc.

Recursos necessários: Simulador do ambiente de produção. Servidor dedicado e máquina de referência operando no seguinte ambiente: Sistema operacional multitarefa com taxa de chaveamento entre tarefas maior ou igual a 100 mil.

QUANTO A METODOLOGIA

1. Pré-Projeto

Elaboração do pré-projeto contendo as informações referentes a todas as fases (prazo das entregas dos fornecedores, cronograma da entrega de resultados para os clientes e planejamento previsto da disponibilidade do equipamento de referência.

2. Function Description

Nesta etapa, a função que será desenvolvida será tratada inicialmente como uma caixa preta. Em outras palavras, ela será descrita detalhadamente através das suas entradas e saídas. Todas as premissas adotadas para o pleno funcionamento da função que será desenvolvida devem ser explicitadas neste momento.

A segunda etapa do trabalho consiste na análise das interações da função que será desenvolvida com as outras facilidades que estão ativas.

Na terceira etapa, a caixa preta será aberta, ou seja, será estimada a quantidade de instruções necessárias para a execução da função e avaliado o impacto da função no sistema em produção. Neste ponto, o simulador entra em ação. Como a função não foi codificada e como não é racional testar a função no ambiente de produção, então o simulador do ambiente de produção é a melhor solução para a avaliação do impacto da função no sistema.

Após o endereçamento de todos os requisitos demandados pela função que será desenvolvida é preciso avaliar se todas as restrições da superfície de contorno do ambiente em produção estão sendo consideradas corretamente. Caso todas as análises e avaliações apresentem resultados positivos e consistentes a etapa é encerrada.

É muito importante destacar neste momento que as próximas fases demandarão por uma profunda interação com o usuário final. A consequência deste processo é que tanto os usuários como os projetistas saberão exatamente como será o produto final. Não será conhecida apenas a experiência do usuário através da navegabilidade nas informações. Será conhecida a performance da navegação dos usuários.

3. Code Function

Nesta fase a função já é plenamente conhecida e então agora poderemos partir para o desenvolvimento da mesma. Inicialmente definiremos o plano de carga e posteriormente o diagrama de grafos e fluxograma. O plano de carga, diagrama de grafos, fluxograma e premissas servirão como diretrizes para a implementação do código fonte.

4. Planning Test

Esta etapa definirá as condições de teste do aplicativo, tudo aquilo que o ambiente real exigir para a plena execução dele deverá ser planejado e implementado. Logiciais de teste, estímulos não espontâneos para as premissas de entrada e/ou de saída são alguns exemplos de condições que devem ser previstas nesta etapa. Também deve ser considerado no planejamento o plano da disponibilidade da máquina de referência. É muito importante ter em mente que este software é um dos aplicativos que serão testados. Ele não é único aplicativo que será testado.

5. Function Test.

O function test é a etapa de definição das condições de contorno e da medição do impacto da função no ambiente de teste que deve obedecer a todas as restrições existentes no ambiente de produção para o processamento do sistema.

Nesta etapa, devem ser consideradas todas as premissas de entrada e saída e a "function description". É de fundamental importância que o simulador opere em um ambiente de processamento exatamente igual ao encontrado no mundo real.

Não deve ser ignorado que os sistemas que operam em tempo real demandam por uma quantidade maior de processamento do simulador. A fase final do function test deve ser o ajuste do resultado obtido no processamento em tempo real do simulador para o ambiente de produção.

6. Code Test

Nesta etapa será implementado o código fonte do teste. Todo o ambiente de teste será consequência desta implementação e a qualidade do resultado entregue será resultado direto do processo utilizado para testar a função. O código de teste deve ser rigorosamente isento de erros. Ele cria as condições e restrições que emulam o ambiente de produção.

7. Produt Approvation

Todas as parametrizações utilizadas resultarão em um certificado final de aprovação da função, ou seja, teremos nesta etapa um último teste do tipo "go-no-go" e se o resultado obtido estiver dentro do limite superior e inferior do controle estatístico do desempenho da função então é possível assegurar de uma forma consistente e coerente a qualidade da nova função que será implantada no sistema que operando na produção.

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