quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Conhecimento?

Foi revelado que o Hugo Mercier (Universidade da Pensilvânia) e o Dan Sperber (Instituto Jean Nicod) afirmaram que a razão humana evoluiu para capacitar as pessoas para vencer debates, ou seja, não é para apurar fatos objetivos e verdades. Fonte: Raciocínio evoluiu por causa de discussões/Estudo contraria ideia de que a razão se desenvolveu para achar a verdade/Teoria de cientistas franceses explicaria porque raciocínio das pessoas é cheio de inconsistências e vieses, https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe2506201102.htm, acessado em 02/09/2025.

 

Algumas pessoas aqui no Brasil, revelam um comportamento bastante peculiar nas conversas, debates etc. Parece que todos são especialistas em todos os assuntos da raça humana.

 

Por serem portadores da verdade absoluta (na visão deles), estas pessoas buscam desqualificar os outros debatedores e o respectivo conteúdo deles nos casos de não concordância.

 

Tudo vira opinião porque o conteúdo apresentado não está relacionado com os fatos e dados do caso em questão. É apenas “eu não concordo” ou “eu não acredito” ou “é mentira” ou “etc.”. Inexiste argumentação lógica ou raciocínio estruturado.

 

Em um debate, a importância de vencer é praticamente nula, é o aprendizado em função das discordâncias que gera conhecimento e eleva a razão humana.

 

A elevação da razão é o grande diferencial entre o ser humano e uma inteligência artificial (“E vamos parar de chamar algoritmos estatísticos de inteligência artificial”. Fonte: Não pergunte ao ChatGPT, autora Suzana Herculano-Houzel Bióloga e neurocientista da Universidade Vanderbilt (EUA), https://www1.folha.uol.com.br/colunas/suzanaherculanohouzel/2025/07/nao-pergunte-ao-chatgpt.shtml).

 

A postagem de assuntos como o citado na postagem “Entre o controle e a inovação: a ITIL tropeçando no século XXI”(https://www.4hd.com.br/blog/2025/09/02/entre-o-controle-e-a-inovacao-a-itil-tropecando-no-seculo-xxi/) explicita os diversos fatos e dados ocorridos em um mercado em um ciclo avançado de mudança.

 

No século XX, poucas pessoas afirmariam que a China seria uma potência e que teríamos carros chineses circulando no Brasil. É preciso entender que no nosso universo tudo muda. O que era verdade no passado deixa de ser verdade no presente.

 

Os últimos anos, marcaram uma mudança extremamente importante da organização de Tecnologia e Informações. Antigamente (e não faz tanto tempo assim) era de vital importância que os aplicativos funcionassem sem erros e falhas, hoje em dia existe a aceitação de erros e falhas desde que as novas versões com funcionalidades novas e correção dos erros e falhas sejam publicadas rapidamente (horas ou no máximo poucos dias). Observação: existem centenas de exemplos de internet banking publicados com estas características.

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Frameworks de TIC morreram?

O artigo “It was never about ITIL” (https://www.cio.com/article/228010/it-was-never-about-itil.html, acessado em 27/08/2025) é ao mesmo tempo antigo (2017) e atual e revelador (2025).

 

Nos últimos anos (principalmente no pós pandemia) as empresas estão enfrentando uma reinvenção silenciosa da sua infraestrutura operacional que gerou uma profunda mudança no ambiente de negócio e na organização de Tecnologia de Informações e Comunicações (TIC).

 

Tanto o modelo “as a service” (“como um serviço”), quanto a introdução de plataformas de comercio eletrônico passaram a fazer parte do dia a dia das operações e como consequência mudaram profundamente o papel desempenhado pela organização de tecnologia.

 

No começo do século XXI, as organizações de TIC do mundo inteiro adotaram frameworks para organizar os processos, para atuar de forma integrada com as áreas de negócio e para garantir a qualidade, controle, transparência, previsibilidade e eficiência operacional.

 

Conceitos como catálogo de serviços, gestão de incidentes, problemas, mudanças e níveis de serviço passaram a fazer parte do dia a dia da organização de tecnologia.

 

Quando as empresas passaram a trabalhar no modelo “como um serviço” e com as plataformas de comercio eletrônico, a organização de TIC que até então suportava o negócio, passou a fazer parte do negócio.

 

Em outras palavras, a TIC perdeu a sua característica de previsibilidade de longo prazo e herdou a característica de imprevisibilidade que é típica do ambiente de negócios.

 

As barreiras que existiam nos mercados e impediam a entrada de concorrentes, foram derrubadas com a transformação digital e com isto o ambiente de negócios local ganhou concorrentes de todas as partes do globo terrestre.

 

Com o fim da previsibilidade de longo prazo, passou a existir no mercado de TIC a percepção de que os frameworks com recomendações detalhadas e processos rígidos não conseguem alcançar a velocidade necessária para produzir as inovações exigidas pela transformação digital e elevado nível de concorrência.

 

As metodologias ágeis, o avanço do cloud computing, o desenvolvimento iterativo e incremental, o desenvolvimento em componentes e a necessidade de entregar experiências centradas nos clientes remodelaram a forma como os serviços de valor agregado de TIC devem ser entregues e geridos.

 

Apesar de alguns frameworks conseguirem dialogar com o ecossistema ágil, práticas emergentes e adaptação em vez de imposição de regras, eles ainda são modelos engessados em algumas competências como o gerenciamento de mudanças.

 

É evidente que os frameworks são relevantes onde existe a necessidade de controle, transparência, previsibilidade, rastreabilidade e conformidade, mas estamos falando de um espaço que está sendo reduzido ano após ano.

 

A transformação digital, trouxe à tona uma realidade para a organização de tecnologia muito mais complexa do que existia anteriormente, pois não é possível adotar um conjunto rígido de normas para criar um modelo de gestão adaptativo.

 

O novo foco da TIC é integração, colaboração e orientação ao resultado financeiro, ou seja, os frameworks de processos rígidos de gestão estão claramente morrendo, no entanto, eles podem renascer de forma mais aberta, flexível e alinhada com a gestão de serviços de valor agregado de TIC que faz parte do negócio.

 

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Não pode ser verdade

O artigo “Preço até 30% maior: Por que é tão caro processar dados no Brasil?” (https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2025/08/23/preco-ate-30-maior-por-que-e-tao-caro-processar-dados-no-brasil.htm, acessado em 26/08/2025) explica na dimensão financeira porque o Brasil tem menos de 2% dos data centers do mundo (EUA concentram quase 40% dos data centers no mundo; Brasil tem 1,8%, https://www1.folha.uol.com.br/tec/2025/08/eua-concentram-quase-40-dos-data-centers-no-mundo-brasil-tem-18.shtml).

 

A análise da dimensão financeira das despesas, revela o custo visível de um data center no Brasil, no entanto, ela não revela o custo invisível que é uma barreira que impede o interesse das grandes empresas em instalar centros de processamento de dados de inteligência artificial no território nacional.

 

Nas linhas seguintes vou revelar um caso ocorrido entre julho e agosto de 2025 que mais parece um episódio do além da imaginação tamanha é bizarra a situação.

 

O telefone fixo contratado junto a operadora “XXXX” ficou mudo no dia 21 de julho de 2025. O usuário entrou no aplicativo da operadora e respondeu todas as perguntas da inteligência artificial (A postagem “A IA não merece esse nome”, https://www.4hd.com.br/blog/2025/08/22/a-ia-nao-merece-esse-nome/ revela que em muitos casos o nome inteligência artificial não é correto e o caso da operadora “XXXX” é um deles) e agendou a visita técnica.

 

No dia agendado, o técnico não compareceu e o protocolo foi fechado pelo sistema da operadora com o telefone ainda mudo. O usuário novamente entrou no aplicativo, passou pelo calvário de perguntas inúteis e perda de tempo e novamente agendou a visita técnica.

 

Novamente, o técnico não apareceu e o protocolo foi encerrado pelo sistema com o telefone ainda mudo (que beleza de atendimento nota zero). Vendo que o aplicativo não resolveu o problema, o usuário ligou para a central de atendimento e recebeu o retorno que até o dia 08 de agosto de 2025 o problema estaria resolvido.

 

Mais uma informação inútil dada por uma central de atendimento de qualidade pobre, pois o telefone continuou mudo após a data de oito de agosto e nada foi comunicado ao usuário.

 

Como nem o aplicativo, nem a central de atendimento foram capazes de resolver o problema, o usuário reclamou da atuação da operadora para a ANATEL.

 

No último dia do prazo para responder, a operadora “XXXX” respondeu que fez várias tentativas de entrar em contato com o usuário através do telefone mudo e o usuário (pasmem) não a atendeu (se o telefone mudo fosse capaz de realizar comunicação então o problema reclamado estaria resolvido).

 

Diante da resposta da operadora e da falta de comunicação da solução do problema que já ultrapassou um mês, o usuário resolveu cancelar a linha.

 

O show de incompetência certamente acabaria com o cancelamento. No entanto não foi isto que aconteceu. Alguns dias depois da conclusão do cancelamento do telefone mudo, apareceu o técnico da operadora “XXXX” para realizar o reparo do telefone mudo.

 

Tudo isto custou muito dinheiro e foi um total desperdício de tempo e dinheiro. É por isto que as grandes empresas de data centers não vêm para o Brasil.

 

Imagine elas trabalhando com este nível de qualidade pobre de atendimento em soluções críticas de inteligência artificial?

 

Imagine elas explicando este nível de incompetência gerencial e de processos e resultados para os seus usuários?

 

Falhas acontecem, mas quando elas são repetidas à exaustação isto significa gerenciamento pobre.

 

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

O Golpe do telefone falso indicado pela Inteligência Artificial (IA)

A ascensão da inteligência artificial trouxe avanços notáveis em diversas áreas, desde diagnósticos médicos até automação industrial. A tecnologia também está sendo utilizada pelos golpistas para perpetrar os crimes digitais. 

No golpe indicação do telefone falso pela inteligência artificial, a IA indica um número de telefone falso após a consulta das pessoas por fornecedores (por exemplo, agências de viagens).

 

Quando a pessoa entra em contato com telefone da central de atendimento falsa indicada pela inteligência artificial, o golpista responde todas as perguntas fingindo ser o fornecedor e captura na conversa todas as informações pessoais e financeiras da vítima.

 

No momento seguinte, aparecem as cobranças das compras ou transações que o fraudador realizou usando os dados pessoais e financeiros da vítima.

 

Para enganar a inteligência artificial, os estelionatários publicam nas plataformas de avaliação, fóruns, redes sociais etc. os números de telefones falsos como os números da central de atendimento de uma empresa.

 

Como a inteligência artificial é treinada como diversos conteúdos (inclusive os números fraudulentos como sendo da central de atendimento), então é real a possibilidade do resultado da consulta feita pelo usuário para a inteligência artificial apresentar números de telefone falsos.

 

Quanto mais vezes as páginas com os números falsos aparecem como “verdadeiros" na internet, maior é a chance de os números falsos serem sugeridos para os usuários pela inteligência artificial.

 

Para não cair no golpe da indicação do telefone falso pela inteligência artificial, sempre desconfie dos números de telefone e links mostrados no resultado da consulta para a inteligência artificial, sempre digite o endereço do fornecedor na barra de endereços do navegador e verifique se o número ou link realmente é o da empresa desejada e sempre verifique o cadeado na barra de endereço do site e compare com as informações obtidas com o rastreador de domínio antes de entrar em contato com a empresa.

 

Na era Inteligência Artificial, as aplicações são capazes de analisar os perfis nas redes sociais e relacionar com os dados pessoais frutos dos vazamentos de dados para tornar os ataques mais direcionados e convincentes com a captura de áudios públicos ou privados de pessoas próximas das vítimas, com os modelos de IA que são capazes de reproduzir o timbre, o jeito de falar e o sotaque, com o uso de scripts interativos que respondem em tempo real a reação da vítima e com a simulação som ambiente que torna a fraude quase uma interação legítima.

 

Para não cair no golpe do telefone falso, sempre desconfie de urgências, sempre confirme por outro meio a veracidade das informações, sempre proteja seus dados, sempre compartilhe as informações sobre os golpes, sempre utilize a autenticação em duas etapas e sempre avise os órgãos competentes e bancos sobre ligações suspeitas.

 

A inteligência artificial é um divisor de águas para o progresso humano e para a segurança, pois ela pode ser usada para enganar, prejudicar e explorar as pessoas.

 

Na era da IA é fundamental que as empresas invistam em educação digital para os seus funcionários para criar a conscientização coletiva e apoiar o desenvolvimento de soluções que protejam as pessoas e organizações das fraudes sofisticadas.

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Industria dos golpes digitais no Brasil

A indústria dos golpes digitais no Brasil tem crescido significativamente. Em 2024, os estelionatos bateram um novo recorde, com 2,16 milhões de casos registrados, o que equivale a 247 golpes por hora. Em 2018, ocorreram 430 mil casos de estelionato.

 

A pesquisa Datafolha (Brasil tem 2,2 milhões de golpes e bate recorde, mesmo com queda de roubos de celular, https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2025/07/brasil-tem-21-milhoes-de-golpes-e-bate-recorde-mesmo-com-queda-de-roubos-de-celular.shtml?utm_source=sharenativo&utm_medium=social&utm_campaign=sharenativo, acessado em 13/08/2025), revelou prejuízo para brasileiros de até 186 bilhões de reais entre julho de 2023 e junho de 2024 (lucro dos fraudadores e gastos das vítimas com os golpes digitais).

 

De acordo com a pesquisa DataSenado (Golpes virtuais aumentam e não fazem distinção de idade, https://www12.senado.leg.br/noticias/infomaterias/2025/04/golpes-virtuais-aumentam-e-nao-fazem-distincao-de-idade), 27% das vítimas têm entre 16 e 29 anos, 23% entre 30 e 39 anos, 20% entre 40 e 49 anos, 14% entre 50 e 59 anos e 16% acima de 60 anos.

 

A assimetria das informações ocorre quando uma das partes possui melhores informações do que a outra e ela é explorada pelos golpistas para enganar suas vítimas.

 

A assimetria das informações facilita o “trabalho” dos malfeitores através da falta de conhecimento, do uso de informações pessoais (os painéis da darkweb vendem números de CPF, endereços, dados bancários etc.), da urgência e pressão (criação de senso de urgência, para tomar decisões rápidas sem verificar a veracidade das informações), da falsificação de identidade (golpistas fingem ser autoridades, funcionários de bancos ou empresas conhecidas etc. para ganhar a confiança das vítimas), da desinformação (vítimas acreditam no impossível como investimento com retorno extraordinário ou prêmios inexistentes),

 

Na era dos golpes digitais é essencial que as pessoas e sociedade estejam bem-informadas e tenham enorme cuidado com as solicitações de informações pessoais ou financeiras.

 

Para reduzir a assimetria das informações e a viabilidade dos golpes digitais é preciso: (i) promover campanhas educativas para informar o público sobre os diferentes tipos de golpes e como identificá-los (adoção das boas práticas de segurança digital pelos governos, empresas e pessoas), (ii) utilizar tecnologias avançadas de segurança como autenticação de dois fatores, criptografia, sistemas inteligentes de detecção de fraudes etc., (iii) aumentar enormemente o nível de transparência das empresas sobre a coleta, armazenamento e utilização dos dados dos clientes, (iv) implementar leis e regulamentações que protejam os consumidores contra fraudes digitais (penalidades severas para os golpistas e vazamentos de dados e introdução de mecanismos de compensação dos prejuízos das vítimas), (v) incentivar a colaboração entre empresas, governos, organizações e pessoas para desenvolver estratégias de combate aos golpes digitais e (vi) estabelecimento de sistemas de monitoramento contínuo para detectar atividades suspeitas e introdução de mecanismo inteligente de resposta rápida as ameaças.

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Fator humano

Foi revelado pela Febraban que em 2023, os bancos investiram aproximadamente 4,5 bilhões de reais em cibersegurança para impedir os golpes e as fraudes bancárias.

 

Estamos falando de investimentos bilhões de reais que crescem ano após ano e não estão sendo efetivos contra os ataques mais óbvios ao sistema financeiro nacional.

 

O artigo “Homem é preso após desviar R$ 106 milhões com dados de gerentes de banco” (https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/nordeste/ma/homem-e-preso-apos-desviar-r-106-milhoes-com-dados-de-gerentes-de-banco/, acessado em 06/08/2025) revelou mais um caso em que os malfeitores usaram as credenciais de um funcionário (neste caso dois gerentes de uma agência bancária) para fazer transferências fraudulentas.

 

No começo de julho de 2025, um golpista transferiu mais de 500 milhões de reais dos bancos usando a senha de um funcionário da empresa C&M Software.

 

Na Febraban Tech de 2025 um painel discutiu a importância da força de trabalho para a cibersegurança.

 

Infelizmente ainda não foi percebido pelo mercado que a força de trabalho que deve estar envolvida com a cibersegurança não é apenas os colaboradores da organização de tecnologia.

 

É o fator humano, ou seja, todos os funcionários formando um pilar robusto e coeso da estrutura da segurança digital do banco. Atualmente, temos diversos buracos na cibersegurança começando nas senhas.

 

As senhas mais usadas no Brasil são "123456", "123456789" e "brasil", ou em outras palavras, muitos funcionários das empresas não dão a mínima bola para a segurança digital e para as consequências dos ataques.

 

É comum encontrar no mercado nacional, casos de carteiradas de diretores, presidentes, gerentes etc. exigindo atendimento prioritário para assuntos banais ou para trocas de senhas impedindo assim o trabalho da central de atendimento em questões mais importantes de segurança.

 

Também é comum encontrar situações em que os clientes relataram problemas de segurança e eles foram completamente ignorados pelas organizações.

 

Não adianta nada investir anualmente e de forma crescente bilhões de reais em soluções de segurança digital e investir pouco ou nada em treinamentos e mecanismos de seleção e recrutamento de funcionários.

 

Os fatos recentes e mais antigos revelam que é o fator humano o grande responsável pelas falhas de segurança, desvios de dinheiro etc.

 

Baixos salários tornam viável  a compra de credenciais pelos criminosos por valores insignificantes em relação ao potencial de desvio de dinheiro.

segunda-feira, 28 de julho de 2025

Golpes digitais

Recentes pesquisas e estudos revelaram o panorama dos golpes digitais no Brasil (em seis anos, os registros de estelionatos cresceram mais de 400%, em 2024, foram mais de dois milhões de golpes, a cada oito segundos, um brasileiro sofre a tentativa de um gole digital, prejuízo de cerca de 190 bilhões de reais entre julho de 2023 e junho de 2024).

 

É muita coisa para um país como o Brasil, pois são raros os setores da economia nacional que tem faturamento anual acima de 180 bilhões de reais.

 

Artigos como “Brasil virou paraíso dos golpes digitais; saiba como se proteger” (https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ronaldolemos/2025/07/brasil-virou-paraiso-dos-golpes-digitais-saiba-como-se-proteger.shtml?utm_source=sharenativo&utm_medium=social&utm_campaign=sharenativo, acessado em 28/07/2025), “Brasil tem 2,2 milhões de golpes e bate recorde, mesmo com queda de roubos de celular” (https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2025/07/brasil-tem-21-milhoes-de-golpes-e-bate-recorde-mesmo-com-queda-de-roubos-de-celular.shtml?utm_source=sharenativo&utm_medium=social&utm_campaign=sharenativo) e “Golpe da maquininha se espalha pelo país e já causou prejuízo de R$ 4,8 bilhões” (https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2025/07/27/golpe-da-maquininha-se-espalha-pelo-pais-e-ja-causou-prejuizo-de-r-48-bilhoes.ghtml) estão sendo publicados diariamente.

 

Pessoas de elevado nível de conhecimento estão sendo atacadas como o descrito no artigo “No dia 1º de abril, quase caí no golpe do falso advogado” (https://www1.folha.uol.com.br/colunas/miriangoldenberg/2025/04/no-dia-1o-de-abril-quase-cai-no-golpe-do-falso-advogado.shtml). Algumas caíram nos golpes e outras não.

 

O VII CONGRESSO DE SEGURANÇA CIBERNÉTICA, PROTEÇÃO DE DADOS E GOVERNANÇA DE IA da Fiesp (https://hotsite.fiesp.com.br/segurancacibernetica/2025/) vai enfatizar a importância da educação digital como ferramenta contra os golpistas.