O artigo “Influenciadores digitais transformaram o superficial em modelo de sucesso” (https://www1.folha.uol.com.br/colunas/michael-franca/2025/06/influenciadores-digitais-transformaram-o-superficial-em-modelo-de-sucesso.shtml?utm_source=sharenativo&utm_medium=social&utm_campaign=sharenativo, acessado em 10/06/2025) revelou a pobreza do conteúdo no Brasil.
Não é uma
novidade, pois faz décadas em que a forma é mais valorizada que o conteúdo no
Brasil. É muito comum encontramos casos em que um conteúdo pobre bem formatado
foi mais bem avaliado que um conteúdo rico formatado precariamente.
Na era do
conhecimento, a inteligência artificial é uma ameaça grave para os produtores
de conteúdos pobres, pois ela é capa de criar uma excelente formatação para o conteúdo
rico.
A pobreza
do conteúdo no Brasil, gerou diversos colaterais negativos. Um dos piores é a
sensação de falta de segurança nas maiores cidades brasileiras.
O governo
que tanto reclama da falta de dinheiro, gasta bilhões de reais por causa da
falta de segurança presencial e virtual no Brasil. A avenida Paulista é um bom
exemplo sobre como o dinheiro está sendo gasto para aumentar a segurança.
Diversos prédios
são protegidos por seguranças particulares e as esquinas estão lotadas de
policiais. Tudo isto é um gasto de dinheiro que nada agrega a produtividade das
empresas situadas na avenida.
Os condomínios
residenciais estão investindo pesadamente em segurança e mesmo assim eles estão
sendo atacados pelos malfeitores.
Recentemente
eu fui informado de uma nova estratégia de ataque aos condôminos. Uma pessoa bem-vestida
fica do lado de fora do condomínio aguardando um morador. Quando ela encontra
um morador que vai entrar no edifício, ela se identifica como novo morador e
começa a conversar para que a portaria acredite que ela está junto do morador.
Ao chegar
no andar do morador, o malfeitor mostra que está armado e faz “a limpa” no
apartamento e morador. E depois de trancar o morador em local sem comunicação,
o malfeitor sai tranquilamente pela porta da frente.
Todo o
investimento feito em segurança pelo condomínio não surtiu efeito, porque o
fator humano foi desconsiderado na equação da produtividade da segurança.
Na era do
conhecimento, o sucesso das iniciativas de segurança passa por pessoas atentas
aos estratagemas usados pela bandidagem.
A produtividade
dos fatores de produção passa obrigatoriamente pelo conhecimento e informação.
Pessoas bem informadas reconhecem as tentativas de ataques e criam situações de
instabilidade aos malfeitores.
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