Recentemente, eu recebi os detalhes de mais um golpe que está sendo praticado no território nacional. Todos os golpes digitais são prejudiciais à economia brasileiro, mas este em particular tem o potencial de destruir uma parte importante do nosso sistema produtivo.
O artigo
“Faturamento do crime digital é 40% maior do que verba das polícias do país”
revelou que os crimes digitais superaram a casa de R$ 190 bilhões por ano no
Brasil (https://noticias.uol.com.br/colunas/jose-roberto-de-toledo/2024/09/04/faturamento-do-crime-digital-e-40-maior-do-que-verba-das-policias-do-pais.htm, acessado em
08/10/2024).
Para
comparar o tamanho do problema dos golpes digitais, o censo realizado pela Abrasce
revelou que os shopping centers faturaram R$ 194,7 bilhões em 2023 (Em um ano
com grandes desafios, o setor fecha com mais lojas, empregos, fluxo e recorde
de vendas, https://revistashoppingcenters.com.br/capa/censo-brasileiro-de-shopping-centers/#:~:text=Shopping%20centers%20faturam%20R%24%20194,pot%C3%AAncia%20do%20segmento%20na%20economia).
As
informações que recebi o golpe são preocupantes, porque se nada for feito uma
parte significativa do setor de serviços nacional poderá ser inviabilizada.
O golpe
usa os “serviços de informações” (aliás o STF deveria atentar que muitos não
têm representantes no Brasil e não seguem as legislações nacionais de proteção
de dados) e conseguem informações sobre a vítima e do seu parentesco próximo
(nomes, CPF, endereços etc.) usando como chave de pesquisa o número do celular.
Os
chamados “serviços de informações” alegam que apenas compilaram as informações públicas
dos brasileiros. O fato de uma praça ser um ambiente público não significa que
eu posso ir lá e construir a minha casa.
É mais do
que evidente que é preciso autorização do dono dos dados pessoais para que o
“serviço de informações” possa explorar a venda deste serviço.
O Supremo
Tribunal Federal que usou a letra lei brasileira para punir e bloquear o X deve
usar a mesma régua contra as outras plataformas que não seguem a lei
brasileira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário