O mais recente "Future of Jobs Report" publicado pelo Fórum Econômico Mundial (The Future of Jobs Report 2023, https://www.weforum.org/reports/the-future-of-jobs-report-2023/digest, acessado em 16/05/2023) revelou que as empresas esperam uma taxa de rotatividade do emprego de 23% nos próximos cinco anos.
As empresas
pesquisadas acreditam que serão gerados 69 milhões de postos de trabalho e
serão eliminados 83 milhões, ou seja, uma redução de 14 milhões.
Os setores
de suprimentos, logística, mídia, entretenimento e esportes terão taxa de
rotatividade acima de 23% e os setores de manufatura, varejo e atacado de bens
de consumo terão taxa de rotatividade abaixo de 23%.
A inteligência
artificial e outras tecnologias digitais serão os motores da rotatividade dos
empregos nos próximos anos, ou seja, as empresas pesquisadas planejam demitir
os profissionais que não sabem trabalhar com os recursos da inteligência artificial
e vão contratar os que sabem.
Os
avanços em relação a automatização das tarefas continuam sendo intensos, pois
as empresas pretendem automatizar 42% das suas atividades nos próximos cinco
anos.
Basicamente
as empresas querem ter uma força de trabalho capaz de fazer perguntas certas e
de encontrar soluções para os desafios do dia a dia do negócio.
Mais do
que nunca, a concorrência entre os competidores está levando para o uso intenso
dos recursos computacionais. A central de serviços precisará alcançar fortes
ganhos de produtividade na execução do seu trabalho, pois a intensificação
computacional gerará mais falhas e indisponibilidades nos componentes de TIC.
É preciso
ter um cuidado especial com a segurança digital no cenário de uso intenso dos
recursos computacionais. Os algoritmos usados pela inteligência artificial
representam um modelo da realidade que é em outras palavras uma simplificação
da realidade.
Por exemplo,
uma bola de futebol que é representada pela equação da esfera não reflete todas
as sutilezas físicas do objeto, pois a bola tem imperfeições que fazem com que
ela não seja uma esfera perfeita.
A simplificação
da realidade leva para a situação em que a inteligência artificial responde erroneamente
as perguntas feitas, pois isto é tão importante saber fazer as perguntas e
saber interpretar as respostas.
Nos próximos
cinco anos, as empresas querem contar com uma força de trabalho que saiba o que
perguntar e tenha capacidade para fazer a análise analítica das respostas.
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