A transformação digital foi o estratagema adotado nos últimos anos por diversas empresas para garantir a sua sobrevivência na era da incerteza.
A
digitalização não é a aquisição de tecnologias, adoção de melhores práticas
etc. ela é uma mudança comportamental que leva para um aumento da lucratividade
pela entrega de valor agregado para os clientes.
É
fácil perceber que o objetivo da agilidade nos negócios e da transformação
digital é o mesmo.
Os
comportamentos mudaram, as pessoas não querem mais enfrentar filas para pagar
uma conta, ou comprar um remédio ou etc. ou seja, a noção de tempo mudou.
A
filosofia agilidade nos negócios permite que as empresas enderecem a
necessidade de respostas rápidas, objetivas e precisas dos clientes.
Mudar o
modelo de negócio ou os processos operacionais ou o sistema operacional do
ecossistema implica em fazer mudanças abrangentes na cultura corporativa.
A
transformação digital vem acontecendo em fases. A primeira fase foi marcada
como sendo a era da economia das assinaturas, ou seja, serviços baseados em
vendas recorrentes, com foco tanto no sucesso do cliente, quanto no aumento da
lucratividade.
Quando a
empresa trabalha na filosofia sucesso do cliente durante a primeira fase da
transformação digital, as transações dos clientes deixam de ser pontuais e
viram recorrentes
Com a
recorrência, o custo para conquistar a clientela cai dramaticamente e a
indústria pode colocar todos os holofotes no valor agregado gerado para os
clientes.
A
tecnologia reinventou o relacionamento entre o cliente e fornecedor e mudou o
foco empresarial de ofertas de produtos para ofertas baseadas em resultados.
O aumento
das ofertas de assinaturas baseadas em resultados e o crescimento da adoção da
filosofia sucesso dos clientes pelas empresas andaram lado a lado, pois se o
cliente não conquistar o resultado desejado, ele cancela a assinatura.
A segunda
fase da transformação digital é o redesenho da jornada de como demonstrar o
valor agregado para os clientes.
A
renovação de uma assinatura não é um fenômeno relacionado apenas com o sucesso
do cliente.
A teoria
do comportamento do consumidor trata também da utilidade marginal decrescente
no consumo de um bem ou serviço, ou seja, o nível de satisfação do cliente com
um produto ou serviço.
Quanto
maior é a disponibilidade de um bem ou serviço, menor é o valor atribuído a
ele. É muito importante que a empresa introduza frequentes inovações nas
assinaturas oferecidas para os clientes. As inovações impedem a criação do
ciclo contínuo de utilidade marginal decrescente.
É
neste exato momento que ocorre a conexão da agilidade nos negócios com a
transformação digital.
A
agilidade entra neste contexto na criação de uma cultura corporativa baseada na
inovação e criatividade.
O sistema
operacional baseado na inovação permite que a empresa ofereça uma assinatura
com inovações frequentes e tenha eleva taxa de sucesso do cliente e de venda
recorrente. O ano de 2022, está sendo marcado pelo investimento maciço das
empresas do varejo no comércio eletrônico.
A estratégia
da transformação digital não é uma ação de um lobo solitário visionário, ou
seja, é preciso criar consensos na alta administração para que todos os passos
da iniciativa sejam trilhados com o comprometimento dos envolvidos.
A análise
analítica dos dados e informações é o fio condutor da estratégia digital, por
isso ela deve ser enfatizada em todos os momentos e lugares.
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