terça-feira, 26 de abril de 2022

Cultura do atraso? Essa não?

Em geral os mandatários no Brasil adoram um atraso. Quanto maior for ineficácia da proposta mais ela é desejada pelos políticos nacionais.

 

A maioria dos políticos partidários das ideias do atual governo federal adora um atraso. É impressionante como saem das suas cabeças propostas sem fundamento. São soluções do milênio passado.

 

O artigo “Alunos se recusam a assistir a aulas pela TV em escolas estaduais do Paraná” (https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2022/04/alunos-se-recusam-a-assistir-aulas-pela-tv-em-escolas-estaduais-do-parana.shtml?utm_source=mail&utm_medium=social&utm_campaign=compmail, acessado em 26/04/2022) revelou que a cultura do atraso está enraizada na cabeça dos nossos mandatários.

 

Estamos em 2022 e existem tecnologias baratas e funcionais para saber se o aluno está prestando atenção na aula, se ele está entendendo o assunto, se é necessário um conteúdo personalizado para ele, se ele precisa da atenção personalizada do instrutor etc. e o governador do Paraná adepto das ideias do péssimo governo federal gasta o suado dinheiro do povo em uma solução com recursos educacionais do milênio passado?

 

É evidente que os alunos que vivem neste milênio iriam recursar aulas num sistema chinfrim como aulas via comunicação unidirecional da televisão. É o mesmo que muitos estão fazendo ao oferecer um livro escaneado sem interatividade alguma e chamar isto de livro digital.

 

Os estudantes que vivem no ano de 2022 querem contar com os recursos bons e baratos da tecnologia deste milênio. Está mais do que na hora de atualizar o calendário. Não é possível apresentar propostas que usam a tecnologia de 1980.

 

A cultura do atraso está em todos os lugares da economia nacional. Ela está ´presente até mesmo em setores de PIB elevado. Fiquei surpreso ao ler o artigo “Apesar de avanços, mais de 70% das propriedades rurais vivem sem conectividade no país“ (https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/04/apesar-de-avancos-mais-de-70-das-propriedades-rurais-vivem-sem-conectividade-no-pais.shtml?utm_source=mail&utm_medium=social&utm_campaign=compmail).

 

As máquinas agrícolas deste milênio oferecem ao campo enormes ganhos de produtividade e reduções fortes dos custos. Só que para funcionar elas precisam de conexão na rede da internet.

 

Sem a conectividade, os ganhos oferecidos pelos sistemas agrícolas modernos são perdidos e os agricultores veem o seu dinheiro indo para o lixo. Em um país em que cerca de 30% da safra é desperdiçada por perdas e ineficiências é muito grave estarmos em 2022 sem conectividade nas fazendas.

 

O artigo “Inflação da feira de até 166% assusta consumidores e esvazia carrinhos” (https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/04/inflacao-da-feira-de-ate-166-assusta-consumidores-e-esvazia-carrinhos.shtml?utm_source=mail&utm_medium=social&utm_campaign=compmail) revelou que a incompetência do governo federal gerou uma inflação monstruosa e que é de fundamental importância obter ganhos de produtividade da safra para manter algum nível de qualidade de vida para os trabalhadores brasileiros.

 

É preciso ser muito do atrasado para estrar na frente de um governo em que mais de 70% das propriedades rurais não tem acesso à internet.

 

Nestes últimos anos, a cultura do atraso alcançou patamares nunca visto na história do povo brasileiro. É ridículo ver uma deputada federal defender a tese de que uma rede social privada americana deve dar espaço para as suas opiniões. Se a deputada quer um espaço para divulgar as suas opiniões ela que crie uma rede social. É baratinho. Redes sociais começaram com orçamento abaixo de 10 mil dólares. Só precisa ter competência, capacidade e honestidade.

 

O resultado da cultura do atraso pode ser visto no artigo “Furtos e roubos disparam em SP e se aproximam de nível pré-pandemia” (https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2022/04/furtos-e-roubos-disparam-em-sp-e-se-aproximam-de-nivel-pre-pandemia.shtml?utm_source=mail&utm_medium=social&utm_campaign=compmail). O resultado da incompetência, incapacidade e desonestidade é mais incompetência, incapacidade e desonestidade.

 

No Brasil diversos produtos estão listados entre os mais caros do mundo em dólar. Isto ocorre porque inexiste capacidade de gestão do país.

 

O Brasil deveria estar comemorando um elevado crescimento da lucratividade do agronegócio e está se debatendo por custos crescentes porque inexistem as condições para explorar as oportunidades geradas pelas tecnologias boas e baratas deste milênio.

 

 

quarta-feira, 20 de abril de 2022

Trabalho nunca será como antes

O artigo “O trabalho nunca será como antes” publicado na página 52 da revista Scientific American Brasil de abril de 2022 foi escrito pelos renomados internacionalmente psicólogos Christina Maslach e Michael Leiter.

 

Os autores afirmaram que diversas mudanças no ambiente de trabalho causadas pela pandemia do novo coronavírus serão permanentes e apresentaram sólidos argumentos e evidencias pata tal.

 

As questões que chamaram à minha atenção no artigo estão relacionadas com a eliminação das distrações do trabalho tanto por conta de reuniões longas e inúteis presenciais, quanto por conta de ambientes abertos presenciais cheios de ruídos improdutivos.

 

No trabalho remoto, os trabalhadores foram capazes de se concentrar nas tarefas significativas em vez de perder tempo com atividades inúteis do ambiente presencial.

 

Muitos trabalhadores e empresas aprovaram as mudanças do trabalho remoto e os seus respectivos ganhos de produtividade. É fácil ver a aprovação das corporações neste novo modelo pelo aumento das ofertas com aumento salarial, tempo livre e folgas.

 

Os trabalhadores americanos e europeus estão promovendo a grande resignação (The Great Resignation continues: Adobe survey finds many people have one foot out the door, https://www.techrepublic.com/article/the-great-resignation-continues-adobe-survey-finds-many-people-have-one-foot-out-the-door/?utm_source=email&utm_medium=referral&utm_campaign=tech-news-you-can-use, acessado em 20/04/2022).

 

Uma parte significativa dos trabalhadores estão buscando voluntariamente novas oportunidades onde o ambiente de trabalho leva para a prosperidade e para uma melhor qualidade de vida.

 

As empresas estão revendo o preconceito do cabalo branco para as posições de tecnologia e estão contratando cada vez mais profissionais experientes por causa das oportunidades geradas pelo trabalho remoto (Is tech getting older or less ageist?, https://www.techrepublic.com/article/is-tech-getting-older-or-less-ageist-the-answer-is-complicated/?utm_source=email&utm_medium=referral&utm_campaign=top-story-of-the-day).

 

No Brasil, é possível verificar os efeitos da natureza permanente do trabalho remoto em diversas dimensões. Uma delas é o trânsito. O artigo “São Paulo reabriu, mas só 73% do trânsito voltou” (https://correiodopovo-al.com.br/geral/sao-paulo-reabriu-mas-so-73-do-transito-voltou) revelou que o fluxo de carros na cidade de São Paulo ainda alcançou o patamar de antes da pandemia.

 

Os especialistas afirmaram que o trabalho remoto, o comércio virtual e o ensino à distância vieram para ficar e reconfiguram a economia nacional.

 

As pessoas querem manter as vantagens das atividades remotas por causa do conforto e da economia de tempo e dinheiro. O comercio eletrônico representa quase 70% do faturamento total das maiores empresas do varejo no Brasil (Varejo fatura mais na internet do que na rua, https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/04/varejo-fatura-mais-na-internet-do-que-na-rua.shtml?utm_source=mail&utm_medium=social&utm_campaign=compmail).

 

A outra dimensão que revela o caráter permanente das mudanças no trabalho é o mercado imobiliário de escritórios. A vacância nos principais edifícios corporativos nos principais bairros empresariais da cidade de São Paulo chegou ao patamar de 30% e não existem sinais claros de recuperação (Vila Olímpia e avenida Berrini vivem 'morte anunciada' com vazio após pandemia, https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2022/03/vila-olimpia-e-avenida-berrini-vivem-morte-anunciada-com-vazio-apos-pandemia.shtml?utm_source=mail&utm_medium=social&utm_campaign=compmail).

 

Tantos os empregadores como os empregados estão buscando por mudanças que gerem um impacto positivo na produtividade do trabalho.

 

A pandemia revelou diversos caminhos e muitos deles vieram para ficar em definitivo no dia a dia da sociedade.

 

terça-feira, 19 de abril de 2022

Mudanças no mercado trabalho de TI

Antes da pandemia do novo coronavírus existia uma pequena corrente que advogava e contratava profissionais de TI para as áreas de negócio.

 

As poucas empresas praticavam esta filosofia em 2019 entendiam que era mais produtivo ter na equipe de negócios um profissional de TI com especializações em administração, economia e negócios do que trabalhar com os recursos intelectuais da organização de tecnologia.

 

Em geral eram empresas que estavam iniciando a jornada de transformação digital do seu modelo de negócio.

 

Em 2022, a maioria das empresas de grande e médio porte no Brasil estão optando pela contratação de profissionais de TI para as áreas de negócio.

 

A área de negócio ganhou aspecto multidisciplinar em termos da tecnologia por causa da transformação digital do modelo de negócio.

 

Alguns alegam que este formato é mais ágil, rápido e inteligente do que o modelo tradicional da organização de TI (ela centraliza todas as atividades relacionadas com a tecnologia).

 

Estamos vendo em muitas corporações o esvaziamento da força interna da organização de tecnologia e a sua redefinição para aspectos bastante especializados da tecnologia.

 

Em alguns casos a principal motivação para a mudança foi o fraco desempenho da central de serviços de TI.

 

As constantes falhas, as respostas óbvias, a ausência de lógica levaram as áreas de negócio na direção de ter uma estrutura de recursos técnicos e humanos de TI para manter o seu negócio operacional.

 

Empresas do setor do varejo como Via (Casas Bahia e Ponto), Magazine Luiza e Lojas Americanas estão investindo mais em tecnologia e logística do que em novas lojas físicas.

 

Em 2021, o Magalu investiu quase R$ 800 milhões em tecnologia e logística e investiu aproximadamente R$ 220 milhões em novos pontos de venda.

 

A Via também investiu aproximadamente R$ 220 milhões em novas lojas e investiu R$ 600 milhões em tecnologia e logística no ano de 2021.

 

Em 2021, a Via (Casas Bahia e Ponto) teve aproximadamente 60% do seu faturamento originado no comércio eletrônico.

 

Em 2021, a Magazine Luiza teve aproximadamente 70% do seu faturamento originado no comércio eletrônico.

 

Em 2021, as Lojas Americanas tiveram aproximadamente 80 de todas as suas vendas realizadas pela internet.

 

É fácil perceber que o comércio eletrônico é responsável pela maior parte do faturamento total de diversas empresas no Brasil.

 

As constantes falhas da central de serviços geraram indisponibilidades que custaram muito dinheiro para o negócio.

 

Este é o principal motivo do crescimento exponencial de contratações de profissionais de TI pelas áreas de negócio.

 

Estamos diante de uma transformação organizacional que está gerando o esvaziamento das funções executadas pela organização de TI.

 

É difícil saber se esta filosofia avançará até o ponto de eliminação da organização de TI, mas está bastante claro que as infinitas falhas da central de serviços no endereçamento dos chamados abertos serão respondidas com um forte esvaziamento da estrutura atual.

 

Foram dados aos montes, os alertas sobre a necessidade de tratar os chamados conforme o seu impacto no negócio.

 

Uns poucos escutaram e evoluiriam e outros continuaram achando que era mais importante por razões políticas "configurar o celular do filho do diretor" do que resolver um chamado de comércio eletrônico.

 

A maioria destes profissionais são sérios candidatos para entrar na espinal negativa de carreira. No passado, eu vi muitos que entraram na espiral e nunca saíram.

 

Escolhas foram feitas, avisos foram dados e as empresas resolveram resolver os seus problemas de forma mais objetiva, ou seja, "emponderar"  tecnologicamente as áreas de negócio.

 

Alguns profissionais de TI perderam os seus empregos por conta das suas escolhas.

 

Espero que todos percebam o atual ciclo de mudanças causadas pela transformação digital do modelo de negócio e mudem as suas atitudes e comportamentos.

segunda-feira, 11 de abril de 2022

Setores econômicos mais atacados pelo ransomware

Foi revelado que o valor médio efetivamente pago ao ransomware  aumentou 78% em 2021 na comparação com o ano de 2020 (Grupos de cibercrime se profissionalizam e lucro dispara Valores médios pagos por resgate em 'sequestro digital' aumentam 80%, https://www1.folha.uol.com.br/tec/2022/04/grupos-de-cibercrime-se-profissionalizam-e-lucro-dispara.shtml?utm_source=mail&utm_medium=social&utm_campaign=compmail, acessado em 11/04/2022).

 

Nas últimas postagens sobre o ransomware foi alertado sobre o crescimento exponencial deste tipo de ataque no Brasil.

 

Alguns setores da economia estão sendo mais atacados do que outros. Os setores de seguros e de saúde estão sendo fortemente atacados pelos malfeitores do ransomware.

 

O principal motivo dos ataques nestes dois setores está diretamente relacionado com a natureza operacional deles.

 

Um hospital ou operadora de saúde ou seguradora precisa oferecer uma resposta rápida para os seus clientes.

 

Em alguns casos o clientes estão aguardando uma autorização para uma cirurgia de emergência.

 

O prazo é um aspecto de enorme relevância nestes setores da economia. Os malfeitores fizeram a sua lição de casa e descobriram que as empresas nacionais destes setores têm diversas vulnerabilidades de segurança digital e em geral estão dispostas a pagar valores elevados para recuperar os seus dados.

 

Muita coisa é urgente e cara e por isto não existe tempo sequer para restaurar o sistema a partir do backup.

 

A cultura interna de segurança digital nestas empresas é bastante embrionária e os funcionários constantemente são enganados pelos estratagemas da engenharia social dos atacantes.

 

Equipamentos médicos caros e importantes estão conectados à internet sem que as configurações padrões de senha tenham sido alteradas.

O prontuário eletrônico dos pacientes tem diversas vulnerabilidades e são uma das portas de entrada dos malfeitores.

 

Após invadir os computadores, os malfeitores instalam um software que criptografa todos os dados dos servidores.

 

Com isto eles estão pedindo gordas recompensas para libertar os dados. Muitas empresas dos setores da economia de saúde e seguros estão pagando os resgates, porque eles precisam responder às demandas dos clientes em prazo curto.

 

Estas empresas sequer avaliam se a chave de criptografia entregue pelos malfeitores é de uso permanente ou de prazo limitado.

 

Ou seja, daqui a poucos meses os dados são sequestrados novamente e um novo pedido de resgaste será pedido.

 

É preciso tomar cuidado para que setores importantes da economia brasileira não fiquem na mão de malfeitores.

 

Empresas importantes podem ser inviabilizadas por causa do pagamento do resgaste do ransomware.

 

É muito mais inteligente e barato investir na contratação de funcionários que façam escolhas racionais na navegação no universo digital do que pagar infinitos resgastes.

terça-feira, 5 de abril de 2022

Saltos de confusão

Recentemente eu li o artigo “Saltos de confusão” (revista Scientific American, 228 página 63). Os dois autores renomados internacionalmente, afirmaram que as pessoas que tiram conclusões precipitadas tendem a acreditar em teorias da conspiração, apresentam confiança em excesso e são mais passiveis de cometer erros.

 

Também foi afirmado que vários indivíduos são rápidos em “saltar” para as conclusões. Os psicólogos chamam este salto de “viés cognitivo” que é uma tendência ao erro mental, ou seja, conclusão embasada em uma ínfima evidencia.

 

As pessoas que fazem estes saltos de raciocínio frequentemente fazem escolhas com baixas chances de sucesso. Os autores estudaram diversas centenas de pessoas e concluíram que os saltadores cometem mais erros que os não saltadores nas escolhas que demandam uma análise mais cuidadosa.

 

No Brasil, nós temos os mercadores de falácias que são os saltadores que tiram conclusões absolutamente erradas dos fatos registrados na história.

 

Um destes mercadores concluiu com base em evidencias ínfimas que as pessoas que trabalham nas empresas não tomam decisões racionalmente.

 

O que o mercador ignorou nas suas conclusões é que os exemplos citados nas suas ínfimas evidencias são de empresas que fazem péssimas escolhas por conta do seu processo cognitivo e que muitas delas já faliram ou estão em processo avançado de falência.

 

Também existem os casos de empresas tão pequenas que não vão falir apenas porque tem estrutura de custos próxima ao zero que é também a expressão do seu faturamento.

 

É uma empresa do eu sozinho que eventualmente consegue algum trabalho e quase sempre gera resultados péssimos para o seu cliente. É o chamado fracasso do cliente.

 

Estamos falando neste caso de um segmento de mercado absolutamente insignificante em que apenas os fracassados estão atuando.

 

No mundo real, em que a bufunfa roda, as empresas fazem escolhas racionais e por isto crescem e aparecem. São empresas que não são atacadas pelos invasores digitais, porque um zé mané resolveu clicar em uma mensagem falsa, ou porque um outro zé mané pegou um pen drive esquecido em uma mesa e o introduziu no seu computador.

 

Estas empresas têm processos (sequencias logicas para as suas escolhas pequenas, médias e grandes). Os profissionais destas empresas não caem em golpes digitais e nem pagam por boletos falsos (recado importante. Antes de confirmar o pagamento de um boleto sempre olhe o destinatário, apesar do golpe ser velho e fartamente divulgado, ele está em alta).

 

No vídeo “Polícia prende mais de 20 pessoas suspeitas de golpes milionários por aplicativo” (https://g1.globo.com/go/goias/video/policia-prende-mais-de-20-pessoas-suspeitas-de-golpes-milionarios-por-aplicativo-10453754.ghtml) foi revelado que mais de R$ 3 milhões foram obtidos pelos malfeitores usando um golpe amplamente divulgado.

 

Este tipo de perda financeira é o resultado mais midiático das escolhas com base em evidencias ínfimas. É evidente que pessoas que não fazem escolhas racionais existem, mas também é evidente que elas são a minoria na população.

 

O dilema entre seguir a intuição e pensar bem simplesmente não existe nas empresas que movimentam a real bufunfa no mundo empresarial.

 

Os mercadores de falácias ignoram muitas coisas do mundo real para justificar as péssimas escolhas que eles fazem na sua vida profissional e pessoal.

 

Se o leve 3 e pague 2 fosse uma solução satisfatória não existiriam empresas falidas na face terrestre. É fácil perceber que a maioria faz uma escolha racional diante do leve 3 pague 2.