Apesar da aparência, não será uma conexão do
cérebro com a nuvem. O cérebro humano vai comandar interfaces sensoriais dos
diversos dispositivos através dos olhos, voz, mãos, nariz, expressões e etc. É
possível afirmar que as pessoas vão comandar um exocerebro. A mão dupla da
comunicação vai amplificar os sentidos humanos. As pessoas vão poder processar
o que está acontecendo nas suas costas ou até mesmo escutar conversar distantes
por exemplo. Isto significa que a capacidade cognitiva do cérebro humano vai ser
catapultada para um nível superior pela ampliação do reconhecimento. Ao ver uma
pessoa o óculo pode imprimir na tela a sua ficha e alimentar o cérebro da
pessoa com várias informações.
As nuvens acelerarão a evolução da tecnologia
para uma velocidade enorme. Com os bilhões de padrões para os comandos de voz
armazenados nas nuvens, os engenheiros podem desenvolver interfaces de
comunicação cada vez mais simples e naturais. É possível acreditar em décadas
cada vez mais prosperas para as tecnologias mais promissoras. O carro
inteligente é sem sombra de dúvida uma conquista bastante próxima. Até o ano de
2020 ele estará circulando nas ruas e estradas.
O nível avançando da capacidade interativa da
tecnologia habilita uma intensa integração do ser humano com o exocerebro. Os
segredos da linguagem corporal vão ser revelados para os interlocutores em
tempo real e um observador externo poderá chegar facilmente à falsa conclusão
que a tecnologia chegou ao estágio de ler mentes. Na realidade existe apenas
uma técnica de Big Data para a leitura corporal. Eu não tenho dúvida que em
2018 este tipo de tópico vai ser o centro da atenção da participação do grande
público.
O saber profundo recorrente da linguagem e
cognição corporal vai fazer parte da hierarquia dos modelos de previsão e a
nuvem vai ampliar os sentidos humanos na habilidade de comunicação. O
relacionamento com coisas como lojas, produtos e serviços vai ser baseado na
eliminação da distorção das informações. Os relacionamentos e conversas vão
acontecer em patamar diferente, pois tudo poderá ser gravado indexado e
armazenado. As facilidades de recuperação das informações vão inibir as
mentiras.
A ligação em tempo real da nuvem com as pessoas
vai influenciar todas as discussões. A fortificação da presença dos fatos vai
destruir em segundos os achismos, ilusões e delírios. O mundo vai parecer daqui
a 30 anos um lugar completamente diferente do que é agora. O esquecimento vai
acabar. Ou as pessoas fazem ou deixam de fazer algo. Sempre será uma escolha.
Uma Parte das manchetes filosóficas vai ter forte implicação ética. Qual será o
limite da privacidade onde tudo pode ser gravado e recuperado? Qual o papel do
governo? O que é previsão e o que é bisbilhotice? Certamente o mundo novo não
será um lugar onde é fácil notar a diferença entre o cérebro e exocerebro que é
apenas um supercomputador capaz de reagir à consciência humana.
A simplificação conceitual pode levar para
distorções fascinantes. Os fundamentos sociais do exocerebro em nuvem precisam
contemplar o fato que Mente humana é responsável pelas respostas da nuvem e a
tecnologia é apenas um habilitador do reconhecimento milionário da natureza das
coisas do mundo real. Os padrões de reconhecimento da linguagem corporal via
sensores utilizados pela nuvem para descrever e revelar os processos cognitivos
de várias atividades humanas permitem que o exocerebro crie um conteúdo animado
do comportamento social. É preciso entender com clareza que a nuvem não é capaz
de criar uma mente humana. Ela apenas oferece uma previsão de comportamento das
pessoas em função do Big Data dos padrões. Na prática os computadores da nuvem
estão apenas recitando para trás um alfabeto de pedaços de informações que estão
armazenados.
Como existem centenas de milhares de padrões, o
cérebro humano precisa do processamento do exocerebro para conectar os dados e
entender as respostas. A essência da inteligência continua sendo privilégio
humano. O reconhecimento de padrões com base na voz, imagem e temperatura
corpórea é um trabalho para os programas que rodam em supercomputadores. É
preciso combinar a análise estatística com a programação especializada.
Não existe uma loja de conhecimento para a
avaliação dos padrões. Apenas o cérebro humano que trabalha com um modelo
hierárquico próprio e ainda desconhecido é capaz de entender o significado das
informações e estabelecer relacionamento entre os dados entregues pelo
exocerebro. A habilidade da nuvem de armazenar uma quantidade massiva de
informações e estabelecer o relacionamento entre as variáveis permite o
diagnostico dos padrões de reconhecimento da linguagem corporal e o envio
imediatamente das diversas possibilidades. Neste contexto de consolidação das
informações, A regra de aceleração do retorno vai fazer com que o cérebro
humano encontre a resposta mais confiável entre as alternativas oferecidas pelo
exocerebro.
Em 2020s o poder de fogo do processamento não
invasivo será tão grande que a nuvem desempenhara o papel de exocerebro para
armazenamento e processamento do conhecimento que a escola vai precisar ser
reinventada. Toda esta capacidade extra alimentará a criatividade dos alunos ao
extremo. Todos os que desenvolverem modelos mentais efetivos para a recuperação
das informações em um oceano infinito de dados vão estar em enorme vantagem
competitiva. É evidente que as interconexões no cérebro humano vão mudar de
formato com o exocerebro da nuvem e estaremos diante de uma geração
completamente diferente da anterior pré exocerebro.
Apesar do cérebro adulto já ter diversas
interconexões sedimentadas por ligações químicas várias conexões redundantes
vão ser desfeitas com a nuvem e o ciclo da aprendizagem adulta também será
reformatado para um novo modelo com base na utilização de computadores
externos. A lógica de uma loja de varejo vai mudar completamente o
processamento de dados na nuvem iniciado por um smartphone. A eliminação de
atividades repetitivas de cobrança e pagamento vai fazer com que os
estratagemas das lojas fiquem focados no cliente e nas vendas. O exocerebro vai
mudar por completo o formato do varejo.
Os óculos digitais podem ser utilizados para
rastrear o produto ou serviço e informar o nome das pessoas envolvidas, as
condições de trabalho, as perdas e desperdícios de energia e a preservação
ambiental. Dentro de cinco anos este tipo de tecnologia será comum para todos
os membros da cadeia produtiva. Os consumidores poderão os preços nas lojas
próximas e internet em tempo real. As informações rápidas entregues pelo
exocerebro as pessoas vão mudar comportamentos e decisões. O carro digital é
outro exemplo de mudança no varejo. Ao parar no estacionamento do
estabelecimento, a loja ou as lojas recebem a lista de compras do cliente e o
consumidor recebe de volta no vidro frontal as resposta sobre a sua lista. Ele
pode aprovar as compras dentro do carro e ficar esperando pela entrega ou pegar
os produtos na loja. Se o varejo for um posto de gasolina, a loja recebe as
informações sobre combustível, água, óleo e etc. E pode realizar todos os
procedimentos de forma automatizada.
A nuvem vai fazer com que o oceano infinito de
informações seja vasculhado pelo exocerebro com critérios bem definidos. O
varejo terá mais informações do imaginou sobre os seus clientes. O
processamento em tempo real vai gerar vantagens competitivas muito além do que
o menor preço. Reconhecer um cliente, familiares e necessidades vai fazer toda
a diferença. O grande problema do excesso de informações é que ele é um manto
de invisibilidade. É o mesmo efeito que nunca ter visto. O varejo que conseguir
integrar e indexador o vídeo interno da sua loja com a capacidade de pagamento
do cliente e os anseios e desejos registrados na nuvem vai ser capaz de vender
em 2025 muito mais que os seus concorrentes. Até mesmo o computador que projeta
a música ambiente da loja pode ser programado para compor o estratagema próprio
da loja. A inteligência e conhecimento vai fazer muita diferença nas próximas
décadas.
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