Recentemente
o papa do Service Desk do Brasil publicou a postagem "Mansur, seu destino
é sofrer. Assim como o meu." (http://www.4hd.com.br/blog/2017/09/06/mansur-seu-destino-e-sofrer-assim-como-o-meu/, acessado em 21/11/2017)
e para a minha completa felicidade, os fatos revelaram que ele estava
parcialmente errado. Sim, bob, existem situações onde a verdade vende e vende
muito mais do que a mentira.
No
mês de outubro de 2017 chegou ao Brasil o Galaxy note 8. Eu passei os últimos
meses frustrado, porque o produto anterior note 7 foi retirado do mercado sem sequer
dar um alô para os consumidores brasileiros. Por causa da frustração acumulada
de um ano, eu fiz algo inédito. Comprei o produto na pré-venda e fiquei
esperando pela sua entrega. No meu ponto de vista, esta é a pior modalidade de
compra que existe na face terrestre. Eu gosto de comprar e sair com o produto
debaixo do braço.
Quando
chegou a entrega do notes 8 na loja, eu descobri que ele veio sem o kit
completo prometido (aparelho mais o carregador sem fio e mais o DeX Station).
Apenas o aparelho seria entregue. Após idas e vindas o gerente da loja resolveu
ser honesto e transparente. Ele disse que não tinha como entregar o kit
completo naquele momento e que eu poderia cancelar a compra. Expliquei que sou
consumidor da linha note desde o primeiro e que eu queria o produto.
Ele
ficou espantado com o fato de usar a linha por tanto tempo e pediu para fazer
mais uma ligação. Na volta ele me disse que se eu aceitar esperar 60 dias ele
ou devolveria o dinheiro destes dois acessórios ou os entregaria. Eu confesso
que aceitei a condição duvidando da palavra do gerente. Para a minha completa
surpresa e derrocada da postagem do bob, depois de duas semanas ele me ligou e
entregou os dois acessórios faltantes.
Eu
tinha pleno conhecimento que o prazo de 60 dias tinha margem de segurança
pessoal de trinta dias do gerente, por isto me programei para voltar depois de um
mês. A loja e os profissionais conseguiram superar todas as minhas expectativas
e com isto venderam outros celulares e acessórios que darei de presente de
Natal para os familiares e amigos.
Definitivamente a verdade vende mais que a mentira.
O
lado negativo desta postagem é que ainda existem os que pautam as suas afirmações
por inconsistências. São profissionais que não enxergam que estão comprometendo
a credibilidade da sua organização. Lamentavelmente, existem enormes
dificuldades na realização de operações matemáticas elementares e no
entendimento do sentido definido nos dicionários para as palavras em português
e em inglês.
Recentemente,
eu participei uma polêmica inútil. Até aquele momento, eu considerava como impossível
existir tantas afirmações inconsistentes. Em um determinado momento foi afirmado
que faz parte da normalidade o aumento da taxa de juros durante a recessão. Tal
afirmação revela uma enorme inconsistência com a realidade dos fatos. Durante crise
e recessão de 2008, os Estados unidos, a zona do Euro, o Japão e etc. abaixaram
os juros. Em alguns casos a taxa de juros ficou negativa (BC dos EUA reduz taxa
de juros para menor nível histórico, http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL924851-9356,00-BC+DOS+EUA+REDUZ+TAXA+DE+JUROS+PARA+MENOR+NIVEL+HISTORICO.html). Em outras palavras,
o período de recessão foi acompanhado por juros menores.
Para
avaliar o caso brasileiro, onde a Selic nominal subiu entre 2014 e 2015 (11,75%
em dezembro de 2014 para 14,25% ao ano em dezembro de 2015) é preciso levar em
conta a inflação do período. A taxa de juros efetiva é a Selic nominal menos a
inflação (IPCA por exemplo), ou seja, é necessário considerar a taxa de juros
real da economia brasileira. O IPCA de 2014 foi 6,40% e 10,67% em 2015. É fácil
perceber que a inflação disparou no Brasil durante a recessão (Inflação oficial
fica em 10,67% em 2015, a maior desde 2002, http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/01/inflacao-oficial-fica-em-1067-em-2015.html).
A
taxa de juros real é a diferença entre os juros nominais e a inflação. Não é
difícil perceber que o período de recessão no Brasil foi acompanhado por uma
taxa real de juros menor (caiu de 5,03% em 2014 para 3,23% em 2015). Como as
empresas no Brasil, apreenderam que em momentos de alta da inflação é preciso
trabalhar com estoque mínimo (ideal é ter estoque próximo a zero) e a taxa real
de juros caiu, existe completa invalidação da conclusão que os juros maiores
aumentaram o custo do estoque, gerando assim a estratégia de vender para redução
do estoque e aumento da oferta de produtos e concorrência.
De
uma forma muito simples, o aumento da oferta de bens e produtos em um momento
de empobrecimento do país gera o fenômeno de redução da inflação. Como fato é
fácil perceber a inflação aumentou e a concorrência diminuiu. O Black Friday de
2016 e anos anteriores ilustra bem o fenômeno da redução da concorrência. Uma das
reclamações foi a maquiagem do desconto (Pedido cancelado, desconto falso: o
que deu errado na última Black Friday, https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2017/11/20/principais-reclamacoes-black-friday.htm).
Em
uma situação de aumento da competição dos concorrentes em um mercado comprador
deve existir o acirramento das ofertas e redução dos preços. Neste cenário não
existe espaço para maquiagem de descontos ou para aumentar o seu preço porque um
concorrente subiu o preço do produto ou serviço (Preço de produtos é mais
errático nas lojas virtuais na Black Friday, http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/11/1936481-preco-de-produtos-e-mais-erratico-nas-lojas-virtuais-na-black-friday.shtml).
Estas práticas só têm sentido quando a concorrência é baixa. Em um ambiente de intenso
nível de competição, onde os concorrentes querem aumentar a sua participação do
mercado, os vendedores mantem o preço dos seus produtos quando um concorrente
aumenta o seu preço. É muito fácil perceber que os fatos conspiraram contra a
afirmação que a recessão aumentou a concorrência no Brasil.
Todos
sabem que os graves problemas dos Estados Unidos gerados crise de confiança de 2008,
não foram resolvidos com a conversa fiada. Eles foram resolvidos com capacitação,
honestidade e competência. O Brasil deveria refletir mais sobre os resultados alcançados
pelos especialistas.
As
empresas americanas como Uber, Amazon. Airbnb, Facebook, Twitter, Instagram,
WhatsApp, Netflix e etc. não vieram para o Brasil porque o país estava em
recessão. Elas vieram porque perceberam que os seus concorrentes eram fracos e
sem capacidade de reação. Em cinco anos, a Netflix superou a segunda maior
operadora de TV por assinatura e a terceira rede de TV aberta do Brasil
(Netflix dobra tamanho em um ano e já fatura mais do que o SBT, http://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/mercado/netflix-dobra-tamanho-em-um-ano-e-ja-fatura-mais-do-que-o-sbt--13507).
O
WhatsApp provocou pânico nas operadoras de telecomunicações (Operadoras culpam
crise e "efeito WhatsApp" pelo fim de 10 milhões de linhas de celular
no Brasil, https://adrenaline.uol.com.br/2015/12/09/39206/operadoras-culpam-crise-e-efeito-whatsapp-pelo-fim-de-10-milhoes-de-linhas-de-celular-no-brasil/). Em 2016, cerca de 1
milhão de turistas se hospedaram no Brasil por meio do Airbnb (Anfitriões do
Airbnb no Brasil ganham R$6 mil por ano com aluguéis, http://idgnow.com.br/internet/2017/08/17/anfitrioes-do-airbnb-no-brasil-ganham-r-6-mil-por-ano-com-alugueis/).
Em
uma visita aos shoppings da cidade de São Paulo é fácil notar que existe uma
grande quantidade de lojas fechadas. Os passeios nas ruas e avenidas comerciais
da cidade de São Paulo como a rua Augusta e as avenidas Faria Lima, Rebouças, Nove
de Julho e etc. revelam que existe uma gigantesca quantidade de imóveis
fechados com placas para alugar ou vender.
Os
que afirmam que novos entrantes internacionais do ramo de lanchonetes, lavanderias
e restaurantes estão chegando de forma crescente ao Brasil deveriam olhar
também as empresas que saíram do país nos últimos anos, pois a concorrência aumenta
quando o saldo entre entradas e saídas é positivo e diminui quando o saldo é
negativo.
Nos
últimos anos deixaram o Brasil por causa da recessão as multinacionais
gigantes, ricas e poderosas como Fnac, Nintendo, Geely Motors, Accessorize,
HSBC, Citibank, Duke Energy e Kirin (De saída do Brasil: confira as empresas
que desistiram do país durante a crise, http://www.gazetadopovo.com.br/economia/de-saida-do-brasil-confira-as-empresas-que-desistiram-do-pais-durante-a-crise-eyjupo2hsj9d5s28ads1x2tzv).
A
Foxconn anunciou que vai encerrar as suas atividades no solo brasileiro (Após
decisão da Foxconn, iPhone vai deixar de ser fabricado no Brasil, https://www.tecmundo.com.br/iphone/118381-decisao-foxconn-iphone-deixar-fabricado-brasil.ht).
A
gigante chinesa Xiaomi ficou no Brasil apenas entre 2015 e 2016. Ela decidiu
sair do Brasil e investir no mercado oriental, Índia e Europa (VP brasileiro
deixa a Xiaomi e apaga chances de a empresa voltar ao Brasil, https://www.tecmundo.com.br/xiaomi/113641-ceo-brasileiro-deixa-xiaomi-apaga-chances-empresa-voltar-brasil.htm).
Não
é difícil perceber que o saldo de entradas e saídas é negativo. Afirmações como
“os fatores de produção não são tão flexíveis”, “é raro uma empresa sair do
mercado onde atua” e “é difícil encontrar mercado em expansão” foram
destroçadas pelos fatos.
As
empresas encontraram os caminhos óbvios e fáceis para tornar os fatores de
produção flexíveis e sair do mercado. O banco Citibank que atuou no Brasil por décadas
encontrou mercados em expansão da mesma forma que a empresa Xiaomi. Estas
organizações contrataram profissionais capacitados que resolveram com
enorme facilidade e velocidade os desafios relacionados com os fatores de
produção.
A
empresa Xiaomi faz mais em um minuto do que muitos realizaram na sua vida toda.
Os competentes e alfabetizados executivos da empresa leram o livro “A
Estratégia do Oceano Azul” e decidiram sair do oceano vermelho que é o Brasil
onde o mercado está empobrecendo e foram para o oceano azul que é o mercado da Índia
que está enriquecendo. A concorrência no Brasil diminuiu drasticamente durante
a recessão, porque as empresas multinacionais e nacionais que produziam no
pais, fecharam as portas no Brasil e buscaram mercados promissores (veja alguns
dos exemplos listados a seguir).
·
Sandvik (Grupo Sandvik fecha
fábrica de ferramentas no Brasil, http://www.usinagem-brasil.com.br/10162-grupo-sandvik-fecha-fabrica-de-ferramentas-no-brasil/)
·
MABE (As negociatas e
fraudes por trás da falência da MABE, http://www.esquerdadiario.com.br/As-negociatas-e-fraudes-por-tras-da-falencia-da-MABE),
·
Comil (Comil Ônibus paralisa
operação em Erechim http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2016/08/economia/518404-comil-onibus-paralisa-operacao-em-erechim.html)
·
Kasinski (Com demanda fraca,
Kasinski fecha fábrica e demite 500 no AM, http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/08/1495925-com-demanda-fraca-kasinski-fecha-fabrica-e-demite-500-no-am.shtml)
·
Em 2015 cerca de 1.000
concessionárias fecharam as portas (Caos automotivo: em meio à crise, montadoras
massacram concessionárias, http://m.jb.com.br/opiniao/noticias/2016/01/07/caos-automotivo-em-meio-a-crise-montadoras-massacram-concessionarias/)
·
MWM que fabricava
motores para a General Motors (GM), além de possuir, até pouco tempo atrás, uma
linha de caminhões, anunciou que fechará as portas em fevereiro de 2016 (MWM encerrará
atividades e deixará 650 trabalhadores na rua, http://otimoneiro.com.br/mwm-encerrara-atividades-e-deixara-650-trabalhadores-na-rua/)
·
A fabricante de
autopeças Delphi decidiu fechar a fábrica de Cotia. Até 2014, a multinacional
tinha nove fábricas no País (Delphi fechou três fábricas de autopeças no Brasil este
ano, http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,delphi-fechou-tres-fabricas-de-autopecas-no-brasil-este-ano--imp-,1738301)
·
Fiat, Hyundai, Toyota,
Chery, Suzuki, TAC Motors, BMW, Paccar ou fecharam fabricas ou desistiram de
investir no Brasil ou fizeram as duas coisas (Montadoras que abrirem fábricas no
Brasil irão a falência, http://hariovaldo.cartacapital.com.br/site/2014/01/18/montadoras-que-abrirem-fabricas-no-brasil-irao-a-falencia/)
·
Chery (Chery suspende
produção no Brasil por até cinco meses a partir de julho, http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2016/06/chery-suspende-producao-no-brasil-por-ate-cinco-meses-partir-de-julho.html)
·
Montadoras Chinesas (Montadoras chinesas
vieram para vencer – mas deu tudo errado, https://exame.abril.com.br/revista-exame/vim-vi-e-perdi/)
·
Queda
de consumo leva a capacidade ociosa na indústria (Indústria automobilística
sofre com crescente queda na venda de veículos, http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2015/05/industria-automobilistica-sofre-com-crescente-queda-na-venda-de-veiculos.html)
Não
é difícil perceber que as inconsistências perderam de goleada dos fatos. A
maior derrota vem do território das importações. Foi afirmado que a presença
crescente de importados aumentou a concorrência. Se ocorreu durante a recessão
uma presença crescente de produtos importados isto significa que as importações
brasileiras deveriam ter aumentado.
Em
2014 no início da recessão, o total das importações brasileiras era de US$ 229
bilhões (Balança comercial registra em 2014 primeiro déficit desde 2000, http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/01/balanca-comercial-registra-em-2014-primeiro-deficit-desde-2000.html) e em 2015 e 2016 na
parte intermediária e final da recessão, o total das importações brasileiras
era de US$ 171,45 bilhões em 2015 e US$ 137,55 bilhões em 2016. Entre 2016 e
2014 as importações caíram 91,45 bilhões de dólares ou quase 40% (Balança bate
recorde e fecha 2016 com superávit de US$ 47,7 bilhões, https://g1.globo.com/economia/noticia/balanca-bate-recorde-e-fecha-2016-com-superavit-de-us-477-bilhoes.ghtml).
Não
é difícil perceber que as importações entraram em queda livre e que o fenômeno
restringiu a concorrência no solo nacional. Se considerarmos que os produtos produzidos
localmente das multinacionais que deixaram o país durante a recessão foram substituídos
por produtos importados então fica claro o tamanho da redução da concorrência.
Em 2014 foram importados cerca de 230 bilhões de dólares com produção local de
empresas como Nintendo, Geely Motors, Accessorize, Duke Energy e Kirin. Em 2016
foram importados cerca de US$ 140 bilhões sem a produção local da Nintendo,
Geely Motors, Accessorize, Duke Energy e Kirin. A perda total do tamanho da
concorrência ultrapassa os US$ 100 bilhões de dólares.
A
Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos
Automotores (Abeifa) divulgou que em 2014 foram empacados 96.578 automóveis
importados. Em 2015 foram emplacados 59.975 e em 2016 35.852 veículos
importados. Entre 2016 e 2014 existiu uma redução espetacular de 60,726 automóveis.
Os que enxergam um aumento crescente dos automóveis importados no Brasil estão
sendo derrubados pelos fatos. Mais uma vez a concorrência diminuiu.
O
real problema do emprego no Brasil não está relacionado com a legislação
trabalhista ou com eventuais movimentos de consolidação de cargos executivos
que viraram redundantes por conta do avanço da tecnologia. Tentar imaginar que
os benefícios concedidos aos executivos diminuíram nos últimos anos é fugir da
realidade. Não será contratando os pejotinhas que as empresas vão conseguir
resultados positivos.
Desde
os anos 1990, existe a estratégia de pejotizar os funcionários. O resultado
final é a falência. A praticamente total das empresas nacionais de TIC que
praticavam a pejotização desapareceu do mercado. Elas não aguentaram a concorrência
das competentes empresas internacionais que contratavam conforme a legislação
trabalhista. O enorme atraso e consequente perda de
capacidade competitiva foram os fatores decisivos para a derrocada das empresas
nacionais de TI. A postagem “Bob, a terceirização é uma solução ou um problema?”
(http://itgovrm.blogspot.com.br/2017/10/bob-terceirizacao-e-uma-solucao-ou-um.html)
apresenta diversos casos de fraudes e perdas relacionadas com a pejotização.
Empresas
como Facebook, Twitter e etc. nasceram com capital monetário inicial
praticamente nulo. O real valor das organizações exponenciais está na sua
capacitação cultural e intelectual. Enquanto empresas minúsculas viraram
gigantes mundiais como a AirBnB, as empresas sucumbiram diante da concorrência que
contratava gente gabaritada e ética dentro da legislação trabalhista.
O
real problema do emprego no Brasil está na produtividade, capacitação
profissional e no engajamento corporativo. Em 1980, o trabalhador chileno e o
brasileiro apresentavam a mesma produtividade (trinta mil dólares por ano). Em
2016, o trabalhador brasileiro gerou US$ 30 mil e o chileno US$ 55 mil. Se
considerarmos todo o avanço da tecnologia à disposição do trabalhador
brasileiro fica claro que a sua produção intelectual regrediu muito (Viva Chile,
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/viniciusmota/2017/11/1936637-viva-chile.shtml?mobile).
Em
2015 durante a recessão, a produtividade do brasileiro caiu 3%, enquanto a do
argentino que também estava enfrentando uma crise econômica subiu 74% e a da
Chinês cresceu absurdos 422% (Fonte: Conference Board). É muito fácil perceber que
o problema do emprego não é a legislação trabalhista. É a produtividade do
brasileiro.
Observação:
Para
a datação do período da recessão brasileira eu adotei o conceito do Comitê de
Datação de Ciclos Econômicos (Codace) que existe recessão quando ocorre uma
queda generalizada no nível de atividade econômica, independentemente de ter
ocorrido dois trimestres seguidos de PIB negativo (Recessão brasileira acabou
no fim de 2016, diz comitê da FGV que estuda ciclos econômicos, https://g1.globo.com/economia/noticia/recessao-brasileira-acabou-no-fim-de-2016-diz-comite-da-fgv-que-estuda-ciclos-economicos.ghtml).
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